Sob Medida 118
12 GESTÃO etc.), em relatórios de consultorias ou em repositórios de informações, tais como bibliotecas, federações das indústrias, associações comerciais e industriais, entre outros. Uma vez levantados os dados, a análise tem início. 1ª FORÇA Rivalidade entre concorrentes: devem ser levados em consideração aspectos como quantidade de concorrentes diretos (identificando quem são), tamanho do mercado (segmentos, nichos, se existem clientes que merecem destaque), qual a forma da concorrência (se por preço, por qualidade, por valor agregado), e outros aspectos que o analista possa considerar importantes. Feito isso, é fundamental identificar se existem ameaças que venham dos concorrentes ou do próprio ambiente. Alguns exemplos de perguntas a serem feitas: - Existem concorrentes que estão investindo em crescimento da infraestrutura? - Melhorias de processos? - Melhoria da qualidade do produto ou serviço? - Existem novas legislações em estudo para o setor? - O setor está em crescimento? 2ª FORÇA Ameaça de novos entrantes: o analista deve buscar informações que possam trazer aspectos do segmento que imponham facilidades ou dificuldades para a abertura de empresas, ou seja, se existem, ou não, barreiras jurídicas, econômicas, políticas, tecnológicas, geográficas, sanitárias, ambientais, entre outras. Se for possível, devem ser identificados entrantes em potencial. As ameaças para essa força surgirão da não existência de barreiras, ou da quantidade de entrantes em potencial. Assim, surgirão os planos de ação para contenção dessas ameaças. 3ª FORÇA Poder de barganha dos clientes: devem ser considerados aspectos como: existem fornecedores/ concorrentes que podem atender os meus clientes? Existem produtos ou serviços mais baratos ou de melhor qualidade que os meus? “Ou seja, se os clientes puderem trocar de fornecedor rapidamente, sem perda nos seus processos organizacionais, o poder de barganha do cliente é grande, colocando o negócio em risco. Com essas ameaças mapeadas, devem ser elaborados os planos de ação”, aconselha Gomes. 4ª FORÇA Poder de barganha dos fornecedores: considera de que forma acontece a relação entre a empresa que está sendo analisada e os seus fornecedores. Assim como na análise em relação aos clientes, é preciso verificar se é possível encontrar as matérias-primas e insumos necessários para a operação Qualquer tipo e tamanho de empresa pode fazer uso da ferramenta. As forças existem em qualquer mercado e serão impactantes em empresas de qualquer porte” PAULO GOMES PROFESSOR DA ESCOLA DE NEGÓCIOS DA UNIVERSIDADE POSITIVO Divulgação Ferramenta pode ser usada ao pensar o negócio, elaborar planejamento estratégico sempre que a empresa quiser fazer mudanças Pexels
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1NDE=