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43 marca e dos produtos e se posicionar de forma personalizada e relevante”, explica. Ratinho também aconselhou os fabricantes de móveis. Ele disse que muitos empreendedores ainda não entendem a importância dos anúncios para o sucesso de uma marca. “Penso o seguinte: muito empresário pensa que propaganda é custo, mas propaganda é investimento. Propaganda só é custo quando você investe no veículo errado. Agora, quando você investe no veículo certo a propaganda é um baita investimento”, afirmou. Já Waack fez questão de traçar um panorama sobre o futuro econômico do Brasil. Ele esclareceu que uma redução na carga tributária não deve ocorrer nos próximos anos. “O país não tem dinheiro para investimento e o peso da dívida brasileira está enorme, representando quase 80% do PIB. Por isso, a diminuição de impostos não vai acontecer, podendo até aumentar para alguns setores, como o de serviços”, explicou. No entanto, apesar de não esconder que o País tem grandes desafios pela frente, ele disse que a população deve continuar mantendo uma postura firme em relação aos governantes. “Temos uma janela de oportunidades para a renovação. O que a sociedade precisa é continuar a cobrar mudanças”, disse. Por sua vez, o consultor especializado em transformação digital, Murilo de Oliveira, esclareceu que os empresários do setor de móveis devem se planejar para ter estratégias digitais — e que isso pouco tem a ver com adquirir máquinas. “Ser digital é diferente de ser eletrônico. Quando falo de ser digital pressuponho o uso de plataformas e mecanismos capazes de gerarem atualizações o tempo todo, em uma dinâmica contínua de comunicação entre todas as pessoas envolvidas, o que permite gerenciar todas as fases operacionais e de produção em tempo real”, afirmou Oliveira. Um exemplo disso é o uso de softwares de gestão (leia mais na reportagem de capa desta edição), ferramentas que monitoram processos de produção de móveis e conseguem gerar relatórios precisos para que os gestores tomem decisões mais acertadas. Para ele, é importante usar a tecnologia para aperfeiçoar os processos internos nas fábricas de móveis. “Se verifico a necessidade de redesenvolvimento de produtos, faço alterações imediatas nos trabalhos, já definindo custos e prazos. Consigo também customizar e personalizar produtos de acordo com os mercados atendidos, nacional ou internacional. Desta forma, a indústria irá entregar produtos melhores, com soluções baseadas nas necessidades do mercado consumidor, com mais segurança e controle de prazos pautados em processos dinâmicos que direcionam o olhar para o benefício contínuo dos produtos”, conta. O especialista em gestão de marketing e empreendedorismo, Jorge Biff, fez questão de pontuar que as empresas devem deixar para trás velhos hábitos na hora de empreender. “Não é possível continuar a fazer da mesma forma de sempre. Novas realidades estão chegando e estão mudando todo o cenário dos negócios e da atuação das marcas. As tecnologias simplificam a experiência de uso dos produtos e os modelos de negócios devem ser de fácil percepção de valor e alcançar alta escalabilidade”, opinou. NOVIDADE PARA MARCENEIROS Com a missão de contribuir para que empreendedores dos mais diversos portes consigam modernizar seus processos de produção, o Sebrae aproveitou o evento para anunciar uma nova metodologia de gestão pensada para atender o produtor moveleiro. PEQUENOS FABRICANTES A aluna do Colégio Sesi de Londrina, Ana Flávia Levindo Pereira, foi a grande vencedora da 6ª edição da Oficina de Aprendizagem Moveleira “Entre Pregos e Cavacos”. Ela criou uma escrivaninha que capta a luz solar, transformando-a em energia e a distribuindo por meio de tomadas. Como prêmio, ela ganhou uma viagem à MovelSul, feira de móveis que será realizada no ano que vem em Bento Gonçalves (RS). Governador Carlos Massa Ratinho Júnior participa do 10º Congresso Nacional Moveleiro Gilson Abreu/AEN
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