Vendas do varejo crescem em setembro, segundo a Cielo

Indicador mostra que a Semana do Brasil conseguiu movimentar as lojas

Publicado em 29 de outubro de 2019 | 16:46 |Por: Everton Lima

Em setembro, as vendas do varejo cresceram 3,6% em relação a agosto, de acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA). As receitas geradas pelas vendas aumentaram 5,8%. A Cielo destaca a iniciativa “Semana do Brasil” como um dos principais fatores responsáveis pelo bom resultado.

“Os setores de móveis, eletroeletrônicos, lojas de departamento e vestuário puxaram as vendas em setembro. Grande parte das lojas que aderiram à Semana do Brasil está concentrada nesses segmentos”, afirma o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto.

Assim, Mariotto explica que esse aumento dificilmente será alcançado em outubro, uma vez que o Dia das Crianças não tem o mesmo efeito em todos os segmentos varejistas, como teve, por exemplo, a Semana do Brasil.

“O resultado de setembro seria ainda melhor não fosse a troca de um sábado, dia forte de vendas, por uma segunda-feira”, diz o especialista.

Crescimento em todos os setores

Além do varejo de bens duráveis, no qual as lojas de móveis e eletrodomésticos se destacaram, o mês de setembro também apresentou aumento nos resultados de outros mercados, como o de bens não duráveis e turismo. No entanto, houve um destaque negativo: o varejo de óticas e joalherias.

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Vandas do varejo no Sul crescem

As vendas na região Sul aumentaram 7% em setembro. Trata-se do segundo melhor resultado medido pelo ICVA. Em primeiro lugar, está a região Norte, com um décimo de vantagem: 7,1%. A região Centro-Oeste viu as vendas dos seus lojistas crescerem 5,7%, na sequência, a região Nordeste (4,5%) e por último o Sudeste (3,2%).

Comparando com os resultados do mesmo período do ano passado, ano que não teve Semana do Brasil, podemos ver que também houve um aumento em todas as regiões. No Sul, as vendas cresceram 5,6%. O maior crescimento foi o da região Norte (6,9%), as outras regiões cresceram: 5% (Centro-Oeste), 4,5% (Nordeste) e 1,9% (Sudeste).

(imagem: divulgação)

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