Vendas no varejo acumulam alta de 0,7% no ano, revela IBGE

O volume de vendas do comércio caiu pelo segundo mês seguido e ficou em -0,1% em maio, o que é considerado estabilidade

Publicado em 23 de julho de 2019 | 08:43 |Por: Júlia Magalhães

Este ano, as vendas no varejo tiveram alta de 0,7% e acumulam crescimento de 1,3% nos últimos 12 meses. Na comparação com maio de 2018, o avanço foi de 1%. Os resultados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em maio deste ano, o volume de vendas do comércio caiu pelo segundo mês seguido e ficou em -0,1%, o que é considerado estabilidade. A média móvel trimestral variou -0,1% e também mostrou estabilidade em relação ao trimestre encerrado em abril (-0,1%).

O volume de vendas do comércio varejista ampliado, teve acréscimo de 0,2% em relação a abril de 2019. Aqui, inclui-se as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção. A média móvel trimestral (0,5%) sinalizou ligeiro ganho no ritmo das vendas, quando comparada à de abril (0,3%).

O comércio varejista ampliado cresceu 6,4% frente a maio de 2018, segunda taxa positiva consecutiva. Assim, o varejo ampliado acumulou 3,3% no ano. O acumulado nos últimos 12 meses passou de 3,5% até abril para 3,8% em maio.

Vendas no varejo

Série com ajuste sazonal tem dados positivos

Na série com ajuste sazonal do comércio varejista, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas. Os destaques foram para: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo(1,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,7%). Em seguida, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%) e Móveis e eletrodomésticos (0,6%).

As outras taxas positivas ficaram com Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%). Pressionando negativamente, entretanto, Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,8%).

– A importância do pós-venda para a fidelização de clientes

Frente a maio de 2018, o comércio varejista subiu 1,0%, com taxas positivas em cinco das oito atividades pesquisadas. Entre as atividades que mostraram crescimento, Móveis e eletrodomésticos registrou alta de 5,8%. Ou seja, ficou atrás apenas de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%).

O volume de vendas no segmento de Móveis e eletrodomésticos, após mostrar estabilidade em abril de 2019, avançou 5,8% em maio de 2019, ambos frente a igual período de 2018. Foi o segundo maior impacto positivo na formação da taxa em maio. Na comparação acumulada de janeiro a maio de 2019, fica estável. O acumulado nos últimos 12 meses reduz o ritmo de queda, ao passar -2,5% até abril para -1,5% em maio, permanecendo no campo negativo desde dezembro de 2018.

Vendas aumentam em 16 das 27 Unidades

Na passagem de abril para maio de 2019, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista ficou praticamente estável (-0,1%), com predomínio de resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (8,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram dez das 27 UFs, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Minas Gerais (-1,5%) e Roraima e Rio de Janeiro (ambos com -1,4%). Piauí mostrou estabilidade nas vendas (0,0%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre abril e maio foi de 0,2%, com predomínio de resultados positivos em 18 das 27 Unidades da Federação. Destaque para Amapá (7,8%) e Tocantins (4,1%). Pressionando negativamente estão oito das 27 Unidades da Federação, com destaque para Piauí (-0,7%). Rio de Janeiro mostrou estabilidade (0,0%).

Frente a maio de 2018, a variação das vendas do comércio varejista nacional foi de 1,0%, com predomínio de resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (21,0%), Santa Catarina (12,3%) e Tocantins (11,4%).

Pressionando negativamente, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (-7,1%) e Piauí (-6,5%). Na composição da taxa do varejo, destacaram-se Santa Catarina (12,3%), São Paulo (1,5%) e Rio Grande do Sul (2,6%). Pressionando negativamente, estão Minas Gerais (-3,2%), Rio de Janeiro (-3,0%) e Paraíba (-7,1%).

Para o comércio varejista ampliado (aumento de 6,4% frente a maio de 2018) predominaram resultados positivos em 24 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (21,5%). Pressionando negativamente, Piauí (-1,3%), Rio de Janeiro (-0,3%) e Paraíba (-0,1%). Na composição da taxa do varejo ampliado, as maiores influências na taxa média nacional vieram de São Paulo (8,6%), Santa Catarina (16,1%) e Rio Grande do Sul (6,5%).

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