Natal 2019: ticket médio cresceu 27,8% em Santa Catarina

Fecomércio SC divulgou estudo sobre o tema, depois de ouvir mais de 400 empresários catarinenses

Publicado em 8 de janeiro de 2020 | 12:56 |Por: Everton Lima

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) divulgou uma pesquisa sobre os resultados obtidos pelos comerciantes catarinenses no Natal de 2019.

Em relação a 2018, o valor do ticket médio cresceu 27,8%, passando de R$ 357,40 para R$ 456,79.  Em Florianópolis, o ticket médio ficou em R$ 571,32 — sendo o maior do estado. O menor valor foi encontrado na cidade de Criciúma (R$ 322,02).

O faturamento aumentou 1,78% na comparação entre os natais de 2018 e 2019. Aliás, na comparação com os meses de movimentação comum, dezembro de 2019 teve um crescimento nas vendas de 17,71%.

Maioria dos comerciantes não contratou temporários

25,7% dos empresários entrevistados afirmaram que contrataram trabalhadores temporários. A média de profissionais contratados caiu. Em 2018 foi de 3,3, passando para 3 em 2019.

A cidade com o maior percentual de contratação foi Joinville, com 30,6% de contratações no período, seguida pela capital Florianópolis (30%).  Em Chapecó, apenas 11,8% dos empreendedores consultados pelo Fecomércio SC disseram que precisaram contratar temporários.

– Indústria tem melhor resultado para outubro desde 2012

Consumidor preferiu pagar à vista

O estudo revela que mais da metade das vendas (53,7%) foi paga à vista, usando cartão de crédito (20,3%), débito (21,6%) ou dinheiro (11,8%). Uma parcela significativa dos consumidores decidiu pagar suas compras de maneira parcelada, usando o cartão de crédito (39% de todas as vendas). 80,9% de todas as vendas foram pagas por meio do cartão de crédito ou débito.

Para 1/3 dos entrevistados, consumidor realizou pesquisas de preço

Com o objetivo de entender o comportamento de consumo do consumidor catarinense, o estudo perguntou aos empresários entrevistados se eles notaram no consumidor o hábito de pesquisar preços.

30,6% dos participantes notaram, de maneira elevada, que os clientes estavam pesquisando pelos menores preços. 37,3% também perceberam esse comportamento, mas de maneira razoável. Para 31,9% dos varejistas, o consumidor demonstrou baixo interesse em pesquisar preços.

O estudo consultou 408 empresas catarinenses entre os dias 26 de dezembro (2019) e 02 de janeiro de 2020. Empresários de todos os setores foram consultados de forma semelhante, sendo que 9,6% dos entrevistados eram do segmento de móveis e decoração.

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