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21 MARÇO 2023 2021, quando a indústria moveleira nacional alcançou resultados históricos, ao registrar cerca de US$ 938 milhões em faturamento com as exportações. Dessa forma, apesar da queda nas exportações, a Balança Comercial no setor de móveis permaneceu favorável em 2022, acumulando superávit esti- mado de US$ 638,8 milhões ao longo do ano (janeiro a dezembro). EMPREGO E INVESTIMENTOS Diante de tais resultados, a indústria moveleira vivenciou no ano passado uma queda de 12,9% na geração de empregos formais na comparação com 2021. A massa salarial sofreu redução de 12,6% no ano, enquanto o número de horas trabalhadas caiu significativos 17,6%. Por outro lado, a produtividade e a média salarial no setor cresceram 1,7% e 0,3%, respectivamente, ao longo de 2022 em relação a 2021. Outro bom indicativo é que os inves- timentos também vêm crescendo no chão de fábrica. As importações de máquinas para fabricação de móveis apresentaram aumento de 31,5% no acumulado de 2022. Crescimento que se manteve em janeiro de 2023: as importações de máquinas tiveram aumento de 129,3% frente a janeiro do ano passado. Quase todos os seg- mentos apresentaram alta no primeiro mês do ano. PERSPECTIVAS PARA 2023 “Apesar do recuo produtivo no setor ao longo de 2022, espera-se que a produção e as exportações de móveis voltem a crescer em 2023. Os investimentos em tecnologia estão sendo impulsionados pelas indústrias para reduzir custos ao mesmo tempo em que aumentam a capacidade pro- dutiva e a competitividade. Por fim, continuamos trabalhando por políticas públicas que garantam condições mais favoráveis para o crescimento e o fortalecimento de nossa indústria e setor”, reforça o presidente da Abimó- vel, Irineu Munhoz. Além disso, a entidade trabalha para fomentar a inovação, a capacitação e a internacionalização dos associa- dos e parceiros, buscando sempre o incremento da competitividade, da qualidade, do design integrado à in- dústria e da sustentabilidade no setor. “Temos a certeza de que, por meio do trabalho conjunto entre as indústrias, governo e entidades, poderemos construir condições para um melhor ambiente de negócios para a indústria brasileira”, finaliza Munhoz.

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