Lojista 391
12 Móbile Lojista | 391 Agosto 2022 Ano XL A taxa de desemprego estava em 11,1% no primeiro trimestre, período mais recente da série comparável. No trimestre móvel de março a maio deste ano, o indicador já havia ficado abaixo de 10%, estimado em 9,8%. O número de desempregados, por sua vez, recuou para 10,1 milhões de abril a junho. O contingente estava em 11,9 milhões nos três meses iniciais de 2022. Segundo a pesquisa, a população ocupada foi estimada em 98,3 milhões no trimestre encerrado em junho, alta de 3,1% sobre o trimestre anterior. Já o número de desempregados recuou de 15,6% chegando a 10,1 milhões. Analisando o número de trabalhadores formais, alta de 2,6% no período, porém o crescimento mais expressivo pode ser visto nos sem carteira assinada no setor privado, 6,8%. A taxa de informalidade foi de 40% no trimestre encerrado em junho. FIM DA ALTA DE JUROS O ciclo de alta de juros no Brasil pode estar chegando perto do fim. Pelo menos é o que indicam os bancos durante a última reunião do Comitê Monetário (Copom), realizada no começo de agosto. Na ocasião, a entidade decidiu elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5%, chegando a 13,75%. Com isso, tem-se a décima segunda consecutiva elevação que levou o juro ao maior patamar desde janeiro de 2017. Essa elevação já era esperada e deve encerrar um dos ciclos mais longos de aperto nas taxas de juros. Apesar de que o próprio Copom indicou que a Selic deve ter mais uma alta de 0,5% em setembro antes de voltar a recuar. Segundo departamentos econômicos de alguns bancos, o mercado espera alívio nas próximas leituras de inflação. “A informação mais importante foi a mudança inesperada no horizonte relevante da política monetária”, disse em relatório o economista- chefe do Citi, Leonardo Porto. “Essa nova estratégia, aliada às prováveis leituras de deflação em julho e ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ICC) - SÉRIE HISTÓRICA FGV IBRE agosto (com potencial repercussão favorável nas expectativas de inflação) nos levam a manter nossa visão de que o Copom deverá interromper o atual ciclo de aperto na reunião de setembro, mantendo a taxa Selic em 13,75%”, completou. Com base nos dados do relatório Focus do BC, a expectativa de analistas é que o BC comece a cortar os juros a partir de junho de 2023, quando a Selic iria de 13,75% para 13,5%. Consequentemente, nos meses seguintes os cortes continuariam levando a taxa até 11% no fim do próximo ano. Resta continuar acompanhando para ver se o cenário, de fato, se consolidará. BALANÇO DE MERCADO
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