Lojista 392

21 A faixa etária com maior gasto médio entre os consumidores de móveis e colchões fica na faixa de 35 a 44 anos. Analisando a compra de móveis, a Região Sudeste apresentou o maior gasto médio de R$ 3.141 em sua última compra de móveis, o Sul aparece em segundo lugar, com gasto médio de R$ 2.909. Já o consumidor de colchões, a Região Sul apresentou o maior gasto médio de cerca de R$ 2,3 mil em sua última compra de colchão. ATRIBUTOS RELEVANTES Nos móveis, as principais características almejadas entre os consumidores pesquisados são, primeiramente, a “boa qualidade”. Em seguida, “durabilidade e resistência”. Em terceiro lugar, “melhor preço”. Já em colchões, eles desejam, em 1º lugar, “boa qualidade”, em 2º, “durabilidade e resistência”; e “melhor preço”, em 3º lugar. Os dados indicam algo superimportante: acima do preço, está a experiência. Os dados indicam algo super importante: acima do preço, está a experiência. 61% dos consumidores de móveis pesquisam sobre sustentabilidade antes de comprar móveis. E, 63% dos consumidores compraram móveis sustentáveis. A maioria dos consumidores entrevistados parecem atentos às questões de sustentabilidade. 92% deles declararam que a sustentabilidade é um item a ser considerado na decisão de compra. Esse resultado sinaliza a crescente preocupação com a questão da sustentabilidade dos produtos. E 56% dos consumidores de colchões também pesquisam sobre sustentabilidade antes de comprar um novo colchão. 64% deles compraram um colchão sustentável. NOVO NORMAL? Ainda de acordo com os estudos do IEMI, a maioria dos consumidores de móveis e colchões ainda realizaram a última compra em lojas físicas. A compra presencial em loja física ainda é o canal preferido de compras destes artigos. Um aspecto importante a se observar na atual conjuntura é que os resultados das varejistas brasileiras no segundo trimestre deste ano mostram uma inversão da tendência dos últimos tempos, quando, o crescimento das vendas nas lojas físicas superou a expansão dos canais digitais, que explodiram durante a pandemia da Covid-19 – quando muitos pensavam que o on-line seria predominante, o “novo normal”. Contudo, dados da Agência TradeMap, mostraram que a Via, registrou R$ 5,45 bilhões, nas vendas físicas no 2º trimestre de 2022, frente aos R$ 3,53 bilhões registrados on-line no mesmo período. Em contrapartida, a Mobly, foi o inverso. No físico R$ 59,5 milhões e no on-line R$ 148,3 milhões no 2º trimestre de 2022. O movimento, para a TradeMap, pode ser separado em dois grupos: de um lado, há as varejistas que nasceram no varejo físico, mas que se transformaram em grandes players do e-commerce — como Magazine Luiza, Americanas e Via — e estão voltando a crescer as vendas nas ruas. Do outro lado, encontram- se as empresas que nasceram no ambiente digital, mas que têm sentido necessidade de abrir lojas físicas. É o caso da varejista de móveis Mobly que, entre megastores, outlets e franquias (conhecidas como Mobly ZIP), já conta atualmente com mais de 20 espaços físicos. Outro exemplo, a paranaense MadeiraMadeira, fundada em 2009 no varejo digital e que, atualmente, já tem 108 lojas físicas. Além delas, a vendedora de produtos para casa, Westwing, que inaugurou três lojas desde o início do ano, chegando a um total de oito. Divulgação SBVC “O desejo de experimentar o Metaverso existe. O desafio é oferecer uma experiência que não seja apenas imersiva. Mas, que possa fazer parte do dia a dia dos consumidores de uma forma prática e vantajosa”, comenta o presidente da SBVC, Eduardo Terra

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