Lojista 393

10 Móbile Lojista | 393 Outubro 2022 Ano XL Previsão para o segundo semestre é de crescimento expressivo para o comércio de SP QUEDA NO DESEMPREGO PODE INDICAR RECUPERAÇÃO PARA 2022 Embora os números estejam em déficit, há questões favoráveis ao mercado. A taxa de desemprego, por exemplo, vem caindo de forma constante desde o início do ano. O percentual de pessoas desempregadas chegou a 8,9% no período que corresponde a junho, julho e agosto. O número recuou 0,9 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2022 (9,8%) e 4,2 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (13,1%). Também é o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015 (8,7%). Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada em setembro pelo IBGE. “A pesquisa PNAD mostra que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, de 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Houve crescimento de 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e de 16% (1,8 milhão de pessoas) no ano. Por outro lado, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) aumentou 1,1% e chegou a 36 milhões. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, mantendo a estabilidade na comparação com o trimestre anterior, enquanto o número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões”, informa a agência IBGE. A redução do desemprego pode indicar um aumento no consumo de bens duráveis, mas isso ainda será validado pelos dados do varejo que se apresentarão nos próximos meses. VAREJO CRESCE 2,8% EM AGOSTO, DE ACORDO COM ICVA O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) aponta alta de 2,8% nas vendas no Varejo em agosto de 2022, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021. “De forma geral, agosto marcou o décimo mês seguido de crescimento do Varejo, algo que não ocorria desde dezembro de 2019. Ainda assim, o nível das vendas está abaixo do período pré-pandemia, quando eliminados os efeitos de aumento de preços”, afirma o gerente de produtos de dados da Cielo, Diego Adorno. De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a agosto do ano passado. A região Norte registrou alta de 5,6%, seguida da região Sul (+2,5%), Nordeste (+1,1%), Sudeste (+0,7%) e Centro-Oeste (+0,6%). Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com agosto de 2021, as vendas na região Sudeste cresceram 15,1%, seguida da região Sul (+14,5%), Norte (+14,2%), Nordeste (+13,6%) e Centro- Oeste (+11,7%). No entanto, assim como os dados da Fecomércio PR, o ICVA mostra que o comércio de bens duráveis apresentou uma queda. Novamente, indicando que que há uma dificuldade do brasileiro em usar seu orçamento para comprar itens de maior preço – o que pode sinalizar a necessidade de oferecer crédito aos consumidores ou condições de pagamento facilitadas. VAREJO PAULISTA TEM ÓTIMOS RESULTADOS O mercado em São Paulo também está positivo. Segundo a FecomercioSP, as vendas do varejo Rovena Rosa/Agência Brasil BALANÇO DE MERCADO

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