Lojista 396
35 Móbile Lojista 396 | Março 2023 | Ano XLII Agora, um novo elemento entra nessa equação: os algoritmos. Os sistemas de distribuição de conteúdo desenvolvidos pelas Big Techs, como Meta e Google, fazem com que as campanhas de marketing das empresas nem sempre apareçam para os seus clientes, mesmo que elas sejam criativas e impecáveis. Por isso, os times de marketing precisam contar com colaboradores que dominem as etapas de automação — que, para o azar dessas pessoas, mudam constantemente. A boa notícia é que depois de automatizá-las, parte do processo é feito pelos sistemas, o que não significa que não precisem de acompanhamento humano. “Boa parte das tarefas manuais e repetitivas podem ser automatizadas”, diz Gabriel Marins, COO pela UM_digital, citando como exemplo a execução de uma régua de envio de mensagens ou e-mails personalizados. “Dessa maneira, com a definição de parâmetros para a inteligência artificial, decisões podem ser tomadas em tempo real sem a intervenção humana.” “É possível criar réguas e jornadas automatizadas de lead scoring a partir de interações com o lead, por exemplo, que, por sua vez, podem ser facilmente integradas a um CRM para que o time comercial receba a oportunidade e possa tratá- la imediatamente”, explica. Esse tipo de ação é fundamental para qualquer negócio que tenha estratégia de comunicação digital — iniciativa que já estava em crescimento, mas aumentou exponencialmente depois da digitalização compulsória que muitos negócios tiveram depois da pandemia. MAS, E QUANDO A AUTOMAÇÃO TRAVA? Falar das possibilidades que a tecnologia traz para os negócios sempre rende uma conversa estimulante. Contudo, e quando esses sistemas simplesmente param de funcionar? Como qualquer outra ferramenta, os softwares ligados à hiperautomação também podem apresentar falhas. Na verdade, muitas empresas já têm lidado com essas situações, que tendem a diminuir com o avanço das tecnologias. Os resultados do estudo State of application strategy XOps Edition, relatório da F5 construído a partir de entrevistas realizadas em 2022 com 500 profissionais das áreas operacionais de TI, Infraestrutura e Cyber Security de empresas de todo o mundo, incluindo 45 do Brasil, mapeia os desafios vividos pelos responsáveis por operações de cloud computing, segurança, desenvolvimento de aplicações e inteligência artificial de gigantes de tecnologia. De acordo com a pesquisa, 97% dos entrevistados afirmaram não contar com as informações necessárias para garantir a qualidade de serviço de aplicações de missão crítica que são as plataformas responsáveis por fazer os negócios acontecerem. O relatório da F5 revela ainda, que em uma resposta de múltipla escolha, 51% dos Automação abre oportunidade para venda de móveis conectados à internet AdobeStock
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