Lojista 398

13 Móbile Lojista 398 | Maio 2023 | Ano XLII analisadas neste processo? 4º passo: traçar objetivos. Não é questão de agradar a todos – afinal isso é impossível –, mas de aplicar um olhar genuíno de melhoria e fortalecimento ao ambiente. “Reconhecimento e lembrança. Uma marca forte não se faz apenas com dinheiro mas com pequenos esforços humanos que podem partir de diversos canais”, reforça o consultor. 5º passo: baseado nos passos anteriores, colocar a mão na massa. Em paralelo a isso, estruture canais de relacionamento (LinkedIn, Instagram e Facebook, plataformas internas etc.). Perceba que o employer não anula o marketing, pelo contrário, se soma, é pertencente a ele. 6º passo: mensure resultados e mantenha a roda girando. Atualize a estratégia sempre e jamais a esqueça. POR ONDE COMEÇAR O setor de Recursos Humanos (RH) é essencial para desenvolver as estratégias da organização inserindo o employer branding. Ou seja, é preciso ter como principal objetivo tornar o ecossistema verdadeiramente integrado. Neste contexto, pode- se sugerir uma possível sequência de ações da seguinte forma: 1º passo: adquirir conhecimento aprofundado, tanto do employer branding, quanto do negócio. No setor moveleiro, são duas frentes que exigem observação: indústria e varejo. DENTRE OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO EMPLOYER BRANDING ESTÃO: - Atração e retenção de talentos e, consequentemente, menos tempo gasto em processos seletivos repetitivos; - Colaboradores mais engajados com o negócio; - Aumento da produtividade; - Divulgação espontânea sobre trabalhar na marca; O que leva a recrutamentos com profissionais mais alinhados com a empresa e o fortalecimento no mercado (como não confiar em uma marca que preza pelo pertencimento e bem-estar genuínos de quem a constrói diariamente?). 2º passo: identificar lacunas de comunicação entre gestão e funcionários, fazendo isso justamente se comunicando com eles. “Comemorar metas, trabalhar datas importantes ou até mesmo, de forma despretensiosa, reunir o grupo para um café ou almoço sem interesse ‘comercial’ são simples e eficazes ações”, sugere Roman. 3º passo: responder a perguntas como: a cultura da empresa está clara para os colaboradores? Os valores condizem com o que eles encontram no ambiente de trabalho cotidianamente? Todas as esferas estão sendo “Muitas empresas falam em ‘time ou equipe’, mas não praticam os fundamentos coletivos com seus integrantes e acabam criando ambientes de pouca cooperação. É preciso compreender que o resultado está intimamente ligado ao ambiente” Luis Roman, consultor em gestão empresarial e vendas NOTE QUE É UM TRABALHO DE DENTRO PARA FORA. LITERALMENTE. Vendas, varejo e metas: o que o employer branding pode fazer? Varejo e vendas são praticamente sinônimos, tanto quanto vendedores e metas. No âmbito de bens duráveis, como os móveis, o crescimento de vendas é sempre um desafio e o foco das empresas e dos profissionais geralmente se reverte em aumentar a verba. Mas, não se pode esquecer que uma marca empregadora não se resume a isso, como reforça Roman: “dizer que o salário – fixo ou variável – não é importante beira a loucura, assim como pensar que este é o único fator que atrai e motiva o profissional. Ambiente, clima organizacional e uniformidade de equipe são fatores muito importantes para que o vendedor estabeleça uma relação sincera com a empresa e, neste sentido, praticar o employer branding é fundamental”.

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