Lojista 401

50 Móbile Lojista 401 | Agosto 2023 | Ano XLII OPINIÃO Por: Luis Henrique Roman roman@uptreinamentos.com.br S e o Brasil não é para amadores, o varejo brasileiro mostra constantemente a necessidade de profissionalização nas mais variadas áreas, incluindo a comercial. As transformações não param de acontecer no âmbito comercial, aquilo que parecia ultrapassado ontem, pode ser visto como inovador agora assim como atitudes distantes da realidade de poucos dias podem ser a solução para problemas da atualidade e necessidade de renovação para o futuro. Uma das frases mais incríveis que já ouvi e me acompanha há muitos anos diz: os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender – Alvin Toffler. Cirurgicamente, o autor nos faz entender que a atual definição de analfabetismo está diretamente ligada à nossa capacidade de transformações e adaptação ao novo, de utilizar nossa experiência como base de transformação ao invés da formação de raiz, que a disrupção está em nossa adaptação ao cenário atual e na maneira como enxergamos as mudanças e as absorvemos. Um varejo com amplos desafios (desafio é combustível para vendedor) não apenas na comercialização, mas na comunicação com o cliente exige um reaprendizado constante. Mudanças no comportamento de consumo, maior competitividade, redução de margens e até mesmo a ampliação dos canais de comunicação digitais exigem uma comunicação diversificada e muito mais indutiva para conquistar a atenção dos clientes. Um varejo que a poucos anos discutia a necessidade Cinco ponto zero de software de gestão hoje trabalha com sistemas de inteligência artificial no desenvolvimento de interação contínua com seus consumidores haja vista a necessidade de pluralidade nos meios de comunicação buscando proximidade e rapidez para que a demora nas respostas não se torne motivo de perda. Um varejo que mal sabia calcular a taxa de conversão, hoje implementa análises de Big Data para criar estratégias em busca de seu público-alvo nos ambientes presencial e virtual (isso mesmo “e” virtual, não “ou” virtual) preocupado em gerar previsibilidade de resultados com avaliação de seus dados bem como informações setoriais constantemente atualizadas. Um varejo que todas as manhãs se preparava para abrir a porta, hoje se perde na quantidade de janelas necessárias para criar uma experiência virtual sofisticada e suficiente para atrair a atenção de prospects e transformá- los em clientes ativos e recorrentes em sua carteira. Um varejo que saiu do “carnê” para transações por aplicativos e até mesmo o pagamento instantâneo do PIX, que entende a necessidade de facilitar o processo sem a necessidade de deslocamento do cliente e que amplia assim sua força podendo atender mercados distantes tornando ainda mais perene sua participação setorial. Pesquisas atuais mostram que mais de 70% dos clientes utilizam suas redes sociais para pesquisar produtos e até mesmo efetivarem suas compras, nos mostrando que sua maior conquista não é a compra do produto, mas sim a otimização de seu tempo que a muito tem se tornado mais escasso para Adaptação a novos ciclos

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