Lojista 405
13 Móbile Lojista 405 | Fevereiro 2024 | Ano XLII maior influência na alta, com um acréscimo de 5,5 pontos, chegando a 93,0 pontos. As expectativas de vendas nos próximos meses também mostraram um aumento de 1,9 ponto, alcançando 90,5 pontos. Em direção contrária, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 1,5 ponto, para 89,9 pontos. A queda no ISA-COM foi influenciada pela piora nos indicadores que avaliam a situação atual dos negócios e o volume de demanda atual que caíram 1,7 e 1,3 pontos, para 91,3 e 88,7 pontos, respectivamente. CONFIANÇA E EXPECTATIVA EMPRESARIAL O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pelo FGV IBRE, apresentou um aumento de 0,4 ponto, alcançando 95,1 pontos, o que também representa o patamar mais elevado desde outubro de 2022. Ainda que o ICE tenha atingido o nível mais alto nos últimos 15 meses, ele continua abaixo do limiar neutro de 100 pontos, indicando um ritmo moderado de atividade econômica no começo de 2024. Contudo, destaca-se positivamente o progresso do Índice de Expectativas, que ultrapassou o Índice da Situação Atual pela primeira vez desde outubro de 2022, graças ao aumento do otimismo nos setores da Indústria e do Comércio, conforme análise do Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE, Aloisio Campelo Jr. No primeiro mês do ano, o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) registrou um avanço de 1,6 ponto, chegando a 95,5 pontos. Dentre os componentes do IE, sobressaem-se os aumentos de 2,4 pontos no indicador de Demanda prevista, atingindo 95,2 pontos, e de 0,8 ponto no indicador de Tendência dos negócios para os próximos seis meses, que chegou a 96,0 pontos. Por outro lado, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) apresentou uma redução de 0,8 ponto, situando-se em 94,8 pontos, com a percepção sobre o nível de demanda atual e a situação atual dos negócios caindo 1,2 ponto e 0,4 ponto, respectivamente, alcançando 94,2 e 95,4 pontos. CONSUMIDOR RECUA Por outro lado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo FGV IBRE, apresentou uma redução de 2,4 pontos em janeiro, atingindo 90,8 pontos, o que representa o menor patamar desde maio de 2023, quando registrou 89,5 pontos. Este recuo, o quarto consecutivo em médias móveis trimestrais, foi de 0,6 ponto, levando o índice para 92,1 pontos. Segundo a economista do FGV IBRE, Anna Carolina Gouveia, o início de 2024 marca uma continuação na queda da confiança dos consumidores, seguindo a desaceleração observada desde setembro do ano anterior. Esta diminuição da confiança é atribuída à deterioração tanto da percepção sobre a situação atual quanto das expectativas para os próximos meses, afetando todas as faixas de renda, à exceção dos consumidores de maior renda, cuja confiança apresentou aumento. A economista destaca que, apesar do controle inflacionário e da estabilidade no mercado de trabalho, os altos níveis de juros e endividamento persistem em pressionar a situação financeira das famílias e o consumo, mantendo o índice em um nível de pessimismo moderado. A queda de confiança em janeiro reflete-se tanto nas avaliações sobre o momento atual quanto nas expectativas futuras. O Índice da Situação Atual (ISA) diminuiu pelo segundo mês seguido, caindo 2,7 pontos para 77,6 pontos, o que é o menor valor desde julho de 2023 (77,0 pontos). Da mesma forma, o Índice de Expectativas (IE) registrou uma queda de 2,3 pontos, alcançando 100,2 pontos. Dentre os componentes do ICC, o indicador que mede a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias exerceu a maior influência na queda da confiança, diminuindo pelo segundo mês consecutivo, agora em 5,1 pontos, para 64,4 pontos, o menor desde maio de 2023 (62,1 pontos). Já o indicador da satisfação com a situação econômica atual teve uma redução modesta de 0,2 ponto, para 91,2 pontos. Quanto às expectativas futuras, o indicador relacionado ao ímpeto de compras de bens duráveis destacou-se pela maior queda no IE, recuando 6,5 pontos para 87,8 pontos, o mais baixo desde maio de 2023 (85,1 pontos). A deterioração também se manifestou no indicador das perspectivas sobre a situação econômica futura, que diminuiu 1,7 ponto, para 111,2 pontos. Por outro lado, o quesito que avalia as expectativas futuras para as finanças familiares foi o único a mostrar melhoria, subindo 1,6 ponto, para 101,7 pontos. Esta retração na confiança abrangeu todas as faixas de renda, exceto para os consumidores com maior poder aquisitivo (renda acima de R$ 9.600,01), que se mostraram influenciados por expectativas mais positivas para o futuro. As demais categorias de renda exibiram um panorama mais pessimista em relação às expectativas, com a confiança das famílias de menor renda (até R$ 2.100,00) alcançando o nível mais baixo desde abril de 2023 (81,0 pontos).
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