Lojista 408

40 Móbile Lojista 408 | MAIO 2024 | Ano XLII SUCESSÃO FAMILIAR Por: Everton Lima D e acordo comdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nove emcada dez empresas brasileiras têmperfil familiar. Mais do que isso: esses negócios empregam 75%damão de obra do País e respondempormais dametade do Produto Interno Bruto (PIB). O problema é que essas empresas não costumam sobreviver à troca de comando. Quando os fundadores Transição de comando naCimol Diretor comercial da empresa, Vitor Guidini conta que percebeu a importância desse tema durante o seu MBA. Desde então, o empresário está ajudando a companhia da família a lidar com esse processo de forma descomplicada decidemdeixar a liderança do negócio para os herdeiros —ou quando os herdeiros assumem a empresa depois do falecimento desses fundadores —essas marcas tendem a enfrentar grandes desafios. Algumas simplesmente não sobrevivem. No entanto, um relatório da PWCmostra que as companhias brasileiras têm evoluído nesse sentido. “A maioria delas está segura quanto à clareza dos papéis e à força da liderança dentro da empresa. Grande parte delas sente também que aceita as mudanças: apenas 36% afirmamhaver uma forte resistência à mudança na organização, percentual acima da média global de 29%”, explica a pesquisa. O diretor comercial da Cimol, Vitor Guidini, compartilha que abordar o tema foi inicialmente complicado, embora necessário. “O grande desafio em qualquer empresa familiar é iniciar a conversa sobre sucessão. Falamos por experiência própria, pois passamos mais de um ano discutindo o assunto e pensando em como proceder. Nos perguntamos: ‘Como deve ser feita uma sucessão?’ Temos teorias, métodos e processos, mas cada família conhece seu perfil, suas fraquezas e fortalezas”, relembra. Divulgação Cimol “O grande desafio em qualquer empresa familiar é iniciar a conversa sobre sucessão”, pontua o diretor-comercial da Cimol, Vitor Guidini (à dir.)

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