Lojista 408

50 Móbile Lojista 408 | MAIO 2024 | Ano XLII OPINIÃO Por: Luis Henrique Roman roman@uptreinamentos.com.br N os reunimos para programar umevento que seria realizado comaproximadamente 20 empresas e cujo objetivo era criar umambiente agradável por onde as pessoas pudessempassear, conversar, beber e comer, alémé claro de fazer algumas compras ouvindo uma agradável música ao vivo. Ao longo da conversa, umdos participantes sugere que seja alugada uma cama elástica para que as crianças possam se divertir também, uma ideia bemrecebida por alguns, mas que seria interrompida com uma voz aguda que dizia: não é necessário entreter as crianças, afinal de contas elas não comprammesmo! Por alguns segundos o silêncio dominou o local que brevemente foi finalizado com uma frase que nos fez refletir: criança não compra, mas quando quer ir embora, leva os pais junto. Este lampejo de lucidez foi fundamental para que a conversa fluísse no sentido de achar uma solução que pudesse atender ao evento e não a opiniões pessoais. Como assimcriança não compra? Criança influencia e compra sim. Todo pai emãe gosta de ser bemrecebido e ter seus filhos tratados com atenção, carinho e respeito, usando disso como uma das formas de decidir – ou não – pela compra naquela empresa. Não fosse verdade, jamais existiriamos chamados “espaços kids” nos restaurantes ou atémesmo locais destinados às crianças dentro de lojas dos mais variados segmentos. A grande verdade é que a idade não importa, seja criança ou adulto, os acompanhantes do cliente não estão juntos sem motivo, se eles estão no local é porque de algumamaneira são importantes e podem ajudar na tomada de decisão, o que os torna fundamentais no atendimento. Precisamde atenção e cuidado pois, mesmo que “não assinemo cheque”, podemestar “guardando a caneta” e jamais tirar do bolso para que a venda seja finalizada. Certa vez, durante uma viagem, estive emuma loja demóveis que possuía dois espaços curiosos emseu showroom, um deles era o tradicional ambiente “kids” com livros, papel, canetinha, brinquedos emuito mais, já o outro era uma sala comumsofá confortável e um frigobar comalgumasmarcas de cerveja, carinhosamente conhecido como “sossega marido”, issomesmo, era um ambiente destinado aosmaridos para que eles não atrapalhassem o processo de compra de suas esposas, o que comas crianças não era diferente. Influencers O que esses exemplos todos têm em comum é que os “influencers” estão mais próximos do que parece, eles podem estar dentro de casa e até mesmo dentro da loja e precisamda nossa atenção. Criar ambientes é uma das estratégias, porém o mais importante é tratar com respeito e atenção todos que podem– direta ou indiretamente – influenciar os negócios. A venda sempre foi umprocesso e, como todo processo precisa de um bomplanejamento então, sempre que pensar em como atingir melhores resultados, lembre-se que o consumidor, o influenciador e o pagador podemnão ser a mesma pessoa e que cada uma delas merece sua atenção! Não existe, no mundo todo, pai e mãe que resista ao pedido sincero de seu filho, por isso faça com que ele seja seu aliado. Não exite em fazer diferente e #naduvidaouse . Luis Henrique Roman é consultor na área de Gestão Empresarial e Vendas com mais de 15 anos de experiência no mercado moveleiro. Realizou treinamentos em 22 estados brasileiros e capacitou mais de quatro mil profissionais. CONTATE E SIGA: roman@uptreinamentos.com.br (54) 99183-6437 Acesse o link, siga a página e ative o “sininho” para receber as novidades: http://bit.ly/NaDuvidaOuse Muitos deles não são famosos, mas fazem toda a diferença

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1NDE=