Lojista 410

18 Móbile Lojista 410 | JULHO 2024 | Ano XLII BALANÇO DE MERCADO Por: Everton Lima Acesso ao crédito dita o ritmo do varejo Consumidores e empresários têm sido fortemente impactados pelo custo de crédito no Brasil A taxa de inadimplência dos consumidores brasileiros apresentou queda de 0,82% em maio, comparando-a com a de abril, e queda de 0,04% na comparação com maio de 2023, de acordo com estudo publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL Brasil), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Entre os credores, o varejo aparece com pouco destaque: 10,68% dos inadimplentes estão sendo cobrados por algum comércio — é quase o mesmo percentual de quem está devendo para as companhias de água e luz (10,88%). Os bancos ainda são os maiores cobradores dos consumidores brasileiros, concentrando 64,9% das dívidas em atraso. SUL SE DESTACA NA QUEDA DA INADIMPLÊNCIA A região Sul foi a que teve a maior queda no número de devedores em atraso nos últimos 12 meses: - 5,64% entre maio de 2024 e de 2023. No mesmo período, a região Norte registrou queda de 1,31%. Nas demais regiões, houve aumento da inadimplência. Centro-oeste (2,15%); Nordeste (1,29%) e Sudeste (1,02%). No caso do Sudeste, mesmo com o aumento na média anual, a região apresentou queda na inadimplência na comparação entre os meses de maio e abril: - 0,28%. “O SPC Brasil estima que em maio de 2024 havia 68,76 milhões de consumidores pessoas físicas negativados no Brasil, o que representa 41,79% da população adulta do País. Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Norte, onde 45,49% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 38,13% da população adulta”, informa o estudo. DÍVIDA MÉDIA DOS BRASILEIROS NÃO CHEGA A R$ 5 MIL Os valores que levaram milhões de brasileiros à lista de inadimplência, impedindo o seu acesso ao crédito (e ao consumo), não chegam a R$ 5 mil, de acordo com o levantamento do SPC Brasil. Envato SBVC questiona o uso do termo “crise” para se referir ao varejo brasileiro

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