Lojista 411

13 Móbile Lojista 411 | AGOSTO 2024 | Ano XLII “Entre os componentes do ICC, o quesito sobre as perspectivas para as finanças futuras das famílias teve a maior influência no aumento da confiança em julho, avançando 6,7 pontos para 107,1, o nível mais alto desde agosto de 2023, quando foi 107,5 pontos. Da mesma forma, o índice que mede o ímpeto de compras de bens duráveis cresceu pela segunda vez consecutiva, subindo 2,7 pontos para 84,0”, informa a entidade. Das quatro faixas de renda analisadas, apenas a faixa entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600 apresentou pessimismo em relação ao futuro. A confiança aumentou nas outras três faixas, com destaque para os consumidores de menor poder aquisitivo, que mantêm expectativas mais otimistas. Em julho, todas as faixas registraram um Indicador de Expectativas (IE) em nível neutro de 100 pontos, algo que não acontecia desde setembro do ano passado. NÍVEL DE INCERTEZA SE ESTABILIZA No sétimo mês do ano, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da FGV caiu ligeiramente, com uma redução de 0,3 ponto, atingindo 110,3 pontos. No entanto, a média móvel trimestral do indicador subiu 1,3 ponto, para 111,3 pontos. Anna Carolina observa que o IIE-Br se manteve quase estável no final de julho, apesar de uma alta significativa de incerteza até meados do mês, seguida por uma queda compensatória. CONFIANÇA EMPRESARIAL SOBE Em julho, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE aumentou 1,3 ponto, atingindo 97,6 pontos, após três meses de estabilidade. A média móvel trimestral também subiu 0,4 ponto. “O crescimento da confiança empresarial foi amplamente observado em diversos setores econômicos, indicando uma aceleração da atividade no início do terceiro trimestre”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE. A Indústria de Transformação e o Setor da Construção foram os destaques, registrando aumentos expressivos e níveis de confiança mais elevados que os de outros setores. Além disso, os setores de Serviços e Comércio reverteram a tendência de queda do segundo trimestre, contribuindo para a maior alta do ICE neste ano. A elevação do ICE em julho foi impulsionada por avanços em seus dois índices componentes. O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) subiu 0,6 ponto, alcançando 97,4 pontos, graças à melhora nas projeções para os próximos seis meses. O indicador que mede essa percepção subiu 1,4 ponto, atingindo 99,3 pontos, o maior valor desde setembro de 2021. Por outro lado, o indicador de demanda para os próximos três meses permaneceu estável, com uma leve queda de 0,1 ponto, para 95,6 pontos. O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 1,9 ponto, chegando a 97,8 pontos. Os componentes que avaliam a percepção da demanda corrente e a situação atual dos negócios aumentaram 2,6 e 1,1 pontos, respectivamente, atingindo 98,4 e 97,2 pontos. VENDA DE MÓVEIS CRESCE NO PARANÁ Dados da Fecomércio PR indicam um aumento significativo na venda de móveis no Paraná. Entre maio de 2023 e maio de 2024, houve um crescimento de 6,4% nas vendas. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o aumento foi de 11,7%, comparado a uma média nacional de 2,8%. “As principais atividades que registraram expansão em maio deste ano no Paraná, em relação ao mesmo mês do ano anterior, foram: hipermercado e supermercados (11,1%), móveis e eletrodomésticos (19,7%), veículos e motocicletas (15,1%) e material de construção (9,5%). No acumulado do ano, de janeiro a maio, o varejo ampliado no Paraná teve os seguintes destaques: hipermercado e supermercados (7,1%), móveis e eletrodomésticos (13,8%), veículos e motocicletas (14,6%) e material de construção (12,4%)”, revela o estudo. O assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, avalia que “essas atividades são sensíveis às condições de crédito e estão se beneficiando de uma taxa de juros menor na economia”. EMPRESÁRIOS PAULISTANOS ESTÃO MAIS CAUTELOSOS Na maior cidade do Brasil, os empresários mostram-se cautelosos quanto à expansão de seus negócios. O Índice de Expansão do Comércio (IEC) caiu 1,8% em julho em comparação com junho, chegando a 105,3 pontos, segundo a FecomercioSP. Apesar de notarem melhorias nos resultados, impulsionadas principalmente pelo aumento do consumo das famílias, os empresários ainda são reticentes devido ao cenário macroeconômico, com taxas de juros elevadas que inibem investimentos. O IEC varia entre 0 e 200 pontos. VAREJO GAÚCHO CRESCE ACIMA DA MÉDIA NACIONAL O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) no Rio Grande do Sul superou os resultados da média brasileira. Na comparação entre junho deste ano e o de 2023, o varejo gaúcho aumentou 6,3% contra 2,8% da média nacional. A tragédia climática vivida pelo estado foi um dos fatores que motivou as compras, já que um levantamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostra um aumento de 7,5% nas vendas nas cidades mais afetadas.

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