Lojista 414

41 Móbile Lojista 414 | NOV/DEZ 2024 | Ano XLIII E mumeventoque reforçou a importância da resiliência e da adaptação ao futuro, o 32º Congresso Movergs reuniu em BentoGonçalves, nodia 22 de outubro, empresários, diretores e lideranças do setormoveleiro doRioGrande do Sul. “Passado omomento tãodifícil que os gaúchos viveramemmaiodeste ano, entendemos que é hora de nos adaptarmos e olhar para o futuro. NossoEstado temforça e asmais de 2,4mil indústrias moveleiras também”, destacou opresidente daAssociaçãodas Indústrias deMóveis doEstado doRioGrande do Sul (Movergs), Euclides Longhi, durante a abertura. Aprogramação trouxe especialistas que discutiram temas de relevância econômica e estratégica. Aanálise econômica ficoupor conta do economista- chefedaFederaçãodas Indústrias doEstadodoRioGrande do Sul (Fiergs), Giovani Baggio, e da economista da Federaçãodo Comérciode Bens e Serviços doEstadodoRioGrande do Sul (Fecomércio-RS), Giovana Menegotto. Ambos ofereceram uma visãootimista, destacando que, apesar dos ajustes nas expectativas, os setores de investimento e exportação continuampromissores. “Na última pesquisa de sondagemindustrial que CONGRESSO MOVERGS É hora de olhar para o futuro Congresso Movergs explorou temas de economia, e-commerce, posicionamento de marca e gerações no mercado de trabalho divulgamos, vimos que os empresários estãootimistas e comintençãode investimentos elevada. Acreditamque a economia vai conseguir reagir nos próximosmeses, e o setor moveleiro se insere nesse contexto”, pontuouBaggio. Giovana complementou, afirmando: “Esse é omomento de olhar para a gestão. A competitividade vai depender muitodoque os empresários fizeremdentrodos seus negócios”. Oevento tambémexplorou tendências digitais e estratégias de venda on-line, com insights trazidos pelodiretor demarketplace doMercado Livre, DiegoAraújo Santos. Ele abordouo comportamento do consumidor no segmento demóveis, revelandoque oito Por: Júlia Magalhães emcada 10 buscas no site são feitas comtermos genéricos, como “sofá” e “mesa”, emvez demarcas específicas. “Não adianta simplesmente vender na plataforma,mas sim gerar conexões para agregar valor”, explicou, enfatizando a importância demarcas se conectaremcomo cliente em ummercadoonde a decisãode compra é cada vezmais pautada por uma experiência de valor. Umdos pontos altos foi o case da Aramis, apresentadopeloCEO, Richard Stad, que enfatizouo valor de uma cultura corporativa sólida, especialmente em períodos de transformação. “A cultura de qualquer organização é testada nosmomentos desafiadores. Se você temclareza da sua essência, todoo resto se adapta”, afirmou. Stad ressaltou que a verdadeira cultura de uma empresa está nas relações diárias, mais doque emslogans ou declarações formais. Outro destaque foramas diferenças entre gerações no ambiente de trabalho, debatida pelo professor e especialista em marketing, Dado Schneider, que proporcionou reflexões sobre a cooperação intergeracional. Ele abordou como o choque de gerações impacta as relações no trabalho e sugeriu uma postura de acolhimento para criar pontes entre as gerações. “Osmais velhos vêmde uma relação vertical e osmais novos estão emummomento horizontal. Faz sentido osmais experientes daremo primeiro passo para o diálogo, mas com uma comunicação acolhedora”, ressaltou. César Silvestro/Divulgação Movergs Euclides Longhi, presidente da Movergs

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