Desempenho do setor moveleiro em 2018 é melhor que ano anterior, aponta Iemi

Dados preliminares do instituto sinalizam para melhorias na indústria e varejo de móveis e também apontam para resultados positivos em 2019

Publicado em 15 de fevereiro de 2019 | 08:00 |Por:

O desempenho do setor moveleiro em 2018, de acordo com dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), evoluiu em comparação com o ano anterior. Os dados preliminares apontam para um resultado 1,5% superior no volume de produção industrial frente a 2017 ao passo que o varejo movimentou cerca de 379,6 milhões de peças de móveis e colchões, uma evolução de 0,9%.

Exportação do setor moveleiro nacional é a maior dos últimos 10 anos

Em volume, a produção da indústria de móveis e colchões totalizou 438,3 milhões de peças. “A indústria continua com uma tendência de recuperação, desde seu pior resultado, nesta década, em 2016 (430,6 milhões de peças)”, apontou o estudo.

Já em termos de valores, o desempenho do setor moveleiro em 2018 na indústria cresceu 10,9% no comparativo com o ano anterior, chegando ao acumulado de R$ 68,9 bilhões. Em receitas no varejo de móveis foram movimentados cerca de R$ 86,2 bilhões (valores nominais), montante 3,9% superior ao ano anterior.

De acordo com o sócio-diretor do Iemi, Marcelo Prado, “a alta nos valores da produção do setor moveleiro se deve ao aumento de 9,2% no preço médio por peça produzida pelas fábricas do setor”.

Estimativas para 2019

Segundo o Iemi, as estimativas para a produção de móveis e colchões em número peças para 2019 é de crescimento de 3,5%, o que se deve traduzir em um resultado próximo de 453,7 milhões de peças. Em valores, o setor moveleiro tende a crescer mais 9,3%, com estimativas de chegar a aproximadamente R$ 75,3 bilhões.

Para o varejo de móveis e colchões em 2019, a perspectiva é de um crescimento na ordem 2,7% sobre 2018. O setor moveleiro deve comercializar cerca de 389,8 milhões de peças. E em valores, a alta esperada é de 4,6% e uma movimentação de aproximadamente R$ 90,2 bilhões em receita.

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