A liderança de Maristela Cusin Longhi ao longo de 2021 na Abimóvel
Um ano para ficar para a história: presidente da Abimóvel, Maristela Cusin Longhi, conta como foi liderar a associação de móveis no conturbado ano de 2021
Publicado em 20 de dezembro de 2021 | 16:00 |Por: Thiago Rodrigo
O grau de dificuldade em relação à cadeia de abastecimento e, em decorrência, o aumento de preços das matérias-primas utilizadas pelo setor moveleiro, é bastante alto. Mesmo não sendo um problema exclusivo da cadeia produtiva de madeira e móveis, em função da disrupção dos processos produtivos, ocasionados pela Covid-19, inúmeras foram as medidas trabalhadas junto ao Ministério da Economia e ao Governo Federal para minimizar os impactos negativos e os prejuízos das empresas moveleiras.
A presidente da Abimóvel, Maristela Cusin Longhi, conduziu e buscou soluções para a cadeia moveleira em meio à pandemia com coragem, determinação e trabalho. “Quando todos nós fomos surpreendidos pela pandemia e seus lockdowns, impostos por Governadores e Prefeitos, inicialmente ficamos perplexos e amedrontados com o que viria pela frente, pois era algo totalmente desconhecido. Começamos a voltar aos poucos a uma nova realidade e entender que tínhamos que ser ágeis e eficazes nas lutas pela nossa cadeia produtiva, pois o momento era bastante delicado, os prejuízos com vidas e recursos eram grandes e muitas empresas não conseguiriam sobreviver se não tivessem ajuda. Arregaçamos as mangas e trabalhamos de forma incansável, buscando soluções junto ao governo”.
A Abimóvel tem, neste momento, especial atenção ao ambiente de negócios e às reformas tributárias, fiscais, creditícias, desoneração da folha de pagamento e medidas que visem melhorar a exportação de móveis brasileira, essenciais para o desenvolvimento e a melhoria da competitividade da indústria moveleira. “Avançamos muito no ano passado e neste ano junto à Câmara dos Deputados, ao Congresso Nacional e ao Governo Federal como um todo, por meio de nossa atuação na Fremob – Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria do Mobiliário, bem como de nossa mesa executiva instalada no Ministério da Economia e demais projetos e ações com a Apex-Brasil, assim como com outros importantes órgãos e esferas governamentais”, enumera Maristela.
Um novo momento econômico, de transformações sociais e com um novo ambiente de negócios se apresenta para o setor moveleiro e para as indústrias no mercado mundial. Associado a esse cenário, a associação enfrentou um grande desafio diante de uma conjuntura cada vez mais exigente e dinâmica: compreender o novo consumidor, suas necessidades, desejos e preferências, transformando obstáculos em oportunidades.
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Isso tudo foi feito com a liderança de Maristela. Trabalhando no setor moveleiro há 46 anos, ela aponta que tudo que faz, faz com amor, dedicação e muita motivação. “Vivo o setor moveleiro todos os dias e creio que o meu papel se funde ao papel de todos os nossos empresários, que lutam diariamente para a continuidade e sustentabilidade do seu negócio. Me doo para as entidades ligadas ao setor moveleiro desde 1999”, assinala. A empresária iniciou no Sindmóveis, depois Movergs e agora Abimóvel e Ciergs/Fiergs. “Não é pouca coisa. São muitos anos e horas por dia, trabalhando em prol de uma cadeia produtiva, buscando melhorias contínuas que visem o crescimento sustentável das nossas indústrias e do nosso País”, diz.
Na Abimóvel, ela tem o maior papel de liderança e com isso articula politicamente nas mais altas esferas do poder público em todos os níveis para o benefício do setor moveleiro. Compôs uma diretoria reconhecida em todo o Brasil, de empreendedores com lastro, conhecimento, experiência, trabalho e dedicação ao associativismo, que dá uma retaguarda de extrema importância em termos de liderança e articulação. Realizou um trabalho competente, articulado, profissional e sério, de um colegiado de empreendedores e não de uma única pessoa.
“Sempre procurei dar a importância devida para as entidades das quais eu participo, pois são elas que têm que ser fortificadas e não a minha pessoa. Portanto, tento me preservar o máximo possível, pois nós somos passageiros, as entidades têm que ser fortes e perenes. São elas que têm que ser vistas pela sua representatividade, competência e projetos. Sempre procurei fazer o meu melhor, nunca medi esforços para cumprir minhas responsabilidades, com amor, dedicação e muito trabalho”, pontua.
Maristela gosta da liderança pelo exemplo, considera os seres humanos como os maiores patrimônios, pois são os únicos que podem provocar grandes mudanças. “Meus valores foram moldados na coragem, na justiça, na humildade, no respeito e na humanização”, frisa. Quando olha para sua vida dedicada ao setor produtivo, ela se sente feliz com as pontes que construiu ao longo dos anos e com os acessos que essas pontes criaram. “Tudo isto, aliado a muita credibilidade, construída e edificada ao longo de todos estes anos, contribuindo para os resultados altamente positivos para a cadeia produtiva de madeira e móveis”, define.