Varejo paulista de móveis encolhe 1,6% em 2022

O varejo paulista de móveis se destacou negativamente no ano passado. Apesar do varejo de SP ter batido recordes, as vendas de móveis caíram.

Publicado em 24 de março de 2023 | 08:52 |Por: Everton Lima

A FecomercioSP divulgou dados interessantes sobre o varejo do estado de São Paulo neste mês. As pesquisas apontam para movimentações intensas pelas quais o setor passou no ano passado.

O primeiro dado é o faturamento do varejo paulista. De acordo com a entidade, o faturamento do setor cresceu 8,2% no ano passado, o maior aumento desde 2008. O varejo atingiu um volume de vendas impressionante: R$ 1,3 trilhão em vendas. R$84,3 bilhões a mais do que o registrado no decorrer de 2021.

“Das nove atividades pesquisadas, seis apontaram o melhor resultado do ano da série histórica, em termos de vendas anuais, dentre elas, vestuários, tecidos e calçados; farmácias e perfumarias; e autopeças e assessórios. De acordo com o levantamento, o primeiro semestre registrou os melhores índices de crescimento do varejo paulista dos últimos 14 anos, com crescimento de 11% em 2022 em comparação a 2021”, diz a entidade.

Lojas de móveis se destacaram negativamente

Apesar do bom resultado do setor, as lojas de móveis venderam menos em 2022 do que em 2021. As vendas caíram 1,6%, o que significou uma diferença de mais de R$275 milhões em vendas entre os anos.

Ainda assim, o faturamento anual estimado pela Fecomércio para as lojas de móveis superou os R$16 bilhões. Outros setores que vendem bens duráveis, como o mercado de eletrodomésticos, apresentaram alta: 1,9%.

Varejo Paulista perde mais de 16 mil vagas CLT

Ainda de acordo com a FecomercioSP, com base em dados do Caged, o varejo do estado mais demitiu do que contratou em janeiro deste ano. Ao todo, foram contratadas 105,6 mil pessoas, porém, 123,3 mil foram demitidas.

“Na perspectiva da FecomercioSP, os dados do comércio, ainda que negativos, são até melhores do que o esperado, já que o mês foi marcado por consumo familiar mais fraco, juros em alta e inflação razoavelmente persistente, assim como elevados patamares de endividamento e inadimplência”, afirma a entidade.

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