Multifuncionalidade no mobiliário
Arquitetos apontam como visões sobre a multifuncionalidade no mobiliário
Publicado em 25 de agosto de 2023 | 09:00 |Por: Thiago Rodrigo
O movimento de moradias com ambientes menores é algo cada vez mais comum nas grandes cidades e mesmo nas médias. Isso requer mobiliários aptos para esses espaços do qual a indústria moveleira precisa atender a demanda do consumidor por produtos funcionais, com design e, claro, qualidade. Atualmente, esses móveis são difíceis de encontrar nas lojas fazendo com que as pessoas se dirijam às marcenarias para mobiliar mesmo salas ou quartos.
“Quanto menor o imóvel, necessitamos cada vez mais ‘quebrar a cabeça’ no projeto para otimizar o ambiente. O mobiliário, para aproveitar o máximo possível do ambiente, muitas vezes recorremos a moveis planejados, feitos sob medida”, considera o arquiteto Bruno Moraes, com escritório que leva seu nome. Só que o valor da marcenaria torna mais inacessível o uso desse tipo de móvel para pequenos ambientes. “Geralmente se consegue gastar menos com os móveis soltos em relação a marcenaria sob medida, dependendo do móvel que está adquirindo”, assinalam Monike Lafuente e Claudia Yamada, arquitetas do Studio Tan-gram.
Diante disso, os móveis multifuncionais produzidos em massa precisam ser uma solução habitual para os espaços de ambientes menores. Embora ainda sejam caros por conta da flexibilidade e multifunção, com os fixos sendo mais comuns no mercado, a demanda existe. Entretanto, diante da realidade atual, é frequente a marcenaria ser destino para otimizar o espaço das casas.
“Hoje em dia, existe uma tendência onde vemos uma maior modulação nesses móveis soltos, com possibilidade de mexer nas medidas, os fornecedores têm deixado isso mais flexível, justamente pelo fato de atender essa demanda de espaços pequenos. Porém, o que mais atende esses ambientes menores, ainda são os móveis sob medida, aproveitando cada centímetro do espaço que já é pequeno”, acrescentam Monike e Claudia.
A tendência dos móveis serem mais multifuncionais existe, mas as arquitetas alertam que, para certas funções, precisa-se de uma medida mínima, então não adianta reduzir e não ficar funcional. Bruno Moraes lembra que os móveis multifuncionais ainda são, geralmente, mais caros por conta da flexibilidade e a multifunção. “Não temos muitas opções no mercado de móveis multifuncionais, também tem a questão da falta de conhecimento do que tem disponível no mercado ou não tem um profissional da área para ajudar a definir o layout e mobiliário”, afirma.
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