Emissões GEE e sequestro de carbono na indústria moveleira
Indústrias moveleiras podem medir emissões GEE e averiguarem o cálculo de sequestro de carbono; Artecola conta como faz isso em suas plantas fabris
Publicado em 24 de junho de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
A implementação de práticas sustentáveis exige mudanças nas operações, na tecnologia e na cultura organizacional. Investimentos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, bem como, na formação de funcionários, são essenciais. Segundo Alessandra Lemos, supervisora de tecnologia e líder do projeto ESG da Artecola, superar desafios regulatórios, adaptar-se às expectativas dos stakeholders e incorporar novas tecnologias sustentáveis são partes críticas desse processo.
Esses esforços trazem benefícios a longo prazo, como a redução de custos operacionais, melhoria da reputação da marca e contribuição para a preservação ambiental. Dentro disso, medir as emissões de GEE é importante para as indústrias moveleiras porque permite uma gestão precisa e eficiente do impacto ambiental do negócio, essencial para a sustentabilidade e para ser uma empresa carbono neutro.
“Isso facilita a identificação de áreas para redução de emissões, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. Além disso, melhora a reputação corporativa da empresa”, declara a supervisora de tecnologia da Artecola. Ao entender e controlar suas emissões, as indústrias conseguem implementar estratégias mais eficazes, inovar em processos e produtos, atrair investidores conscientes e atender às expectativas de clientes e comunidades, garantindo um desenvolvimento sustentável e competitivo.
As empresas podem medir suas emissões de GEE e averiguar o cálculo de sequestro de carbono na indústria moveleira implementando sistemas de monitoramento eficientes e conduzindo inventários regulares das emissões. Bem como estabelecendo metas de redução, investindo em energias renováveis, promovendo a conscientização e engajamento dos colaboradores, buscando parcerias e colaborações, e sendo transparentes em seus relatórios de sustentabilidade.
“A realização de benchmarking também é importante, isso permite às empresas compararem suas práticas e resultados com os pares do setor, identificando oportunidades de melhoria e melhores práticas a serem adotadas. Nada deve ser feito sozinho”, define Alessandra. Leia sobre todo o processo na Móbile Fornecedores 338.
Para a Artecola alcançar os resultados em sustentabilidade, foi preciso compreender e obter uma visão abrangente e precisa do impacto ambiental das operações em diferentes países. Para isso, em um primeiro momento investiu na formação e conscientização da equipe interna.
“Ao empoderar nossa equipe com conhecimento e habilidades, estamos fortalecendo nossa capacidade de gerenciamento ambiental e avançando em direção a uma gestão mais eficiente e responsável de nossas emissões, reafirmando nosso compromisso com a sustentabilidade em todas as nossas operações”, destaca Alessandra.