Mercado Livre tem alta de 103% no lucro do 2º trimestre

A receita do Mercado Livre também cresceu e atingiu o valor de US$ 5,1 milhões no período de 2024, um crescimento de 42% comparado ao ano anterior

Publicado em 8 de agosto de 2024 | 08:21 |Por: Júlia Magalhães

O Mercado Livre (MELI34) apresentou um impressionante crescimento no segundo trimestre de 2024, com um lucro líquido de US$ 531 milhões. O número representa um aumento de 103% em relação ao mesmo período de 2023.

A receita da empresa também viu um aumento robusto, alcançando US$ 5,1 milhões, um crescimento de 42% comparado ao ano anterior. O lucro operacional atingiu US$ 726 milhões, com um aumento de 9% ano a ano, e 31% quando excluída a operação na Argentina.

O segmento de comércio digital (“commerce”) teve um desempenho particularmente forte, com um aumento de 53% na receita líquida, totalizando US$ 3 bilhões. O valor total das mercadorias vendidas (GMV) cresceu 20%, alcançando US$ 12,6 bilhões.

O número de compradores únicos aumentou 19%, chegando a 56,6 milhões, com um recorde de 416 milhões de itens entregues, sendo que 52% foram por meio do serviço de Fulfillment do Mercado Livre (modalidade que armazena os produtos dos vendedores em centros de distribuição do Mercado Livre).

“No e-commerce, vimos o maior crescimento em itens vendidos e em número de compradores desde a pandemia em 2021. O Brasil foi particularmente notável com um aumento de 36% no GMV,” destacou o diretor de Relações com Investidores e Inteligência de Mercado do Mercado Livre, Richard Cathcart.

O executivo também observou os desafios e investimentos, especialmente em logística e concessão de crédito, além das condições econômicas na Argentina. No entanto, melhorias logísticas e estratégias de crédito estão sendo vistas como fundamentais para vantagens competitivas futuras, com sinais de melhoria já perceptíveis na Argentina.

Desempenho financeiro

O Mercado Pago, divisão financeira do grupo, registrou uma receita líquida de US$ 2,1 bilhões no trimestre, com um aumento de 35% no Volume Total de Pagamentos (TPV), que atingiu US$ 46 bilhões. O número total de usuários ativos mensais superou 50 milhões pela primeira vez, chegando a 52 milhões.

O TPV de adquirência subiu 24% ano a ano, atingindo US$ 34 bilhões. A carteira de cartões de crédito viu um crescimento de 146%, alcançando US$ 1,8 bilhão, impulsionado pela emissão de 1,6 milhão de novos cartões no Brasil e no México.

Cathcart destacou a abordagem cuidadosa da empresa na concessão de crédito, mencionando que os modelos de risco utilizam mais de 2 mil variáveis internas para determinar a concessão de crédito.

“Temos uma capacidade cada vez melhor de escolher para quem e quanto oferecer. Nosso índice de pagamentos em atraso foi um pouco acima de 9% no primeiro trimestre e reduziu para pouco acima de 8% no segundo trimestre,” concluiu ele.

(Com informações de Estadão)

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