Abicol divulga expectativas do setor colchoeiro

Panorama Setor Colchoeiro mostra as expectativas do setor colchoeiro no segundo semestre de 2024 em pesquisa da Abicol

Publicado em 26 de setembro de 2024 | 09:45 |Por: Thiago Rodrigo

O levantamento sobre as expectativas do setor colchoeiro para o segundo semestre de 2024 elaborado pela Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol), revelou otimismo tanto entre fabricantes de colchão quanto entre fornecedores do setor. Ambos os grupos enfrentam desafios relacionados a custos operacionais elevados e concorrência intensa, mas as expectativas de crescimento são positivas, com a maioria prevendo aumento no faturamento e na produção em relação ao mesmo período de 2023. A confiança em uma melhora significativa no desempenho em 2024 reflete o esforço do setor em superar as dificuldades recentes.

Os fabricantes de colchão, que representam 80,95% dos participantes, indicam como principais desafios os custos operacionais elevados (66,67%) e a concorrência intensa (61,90%), além da concorrência desleal com produtos não conformes (52,38%).

No entanto, há um forte otimismo quanto ao faturamento, com 57,14% prevendo aumento entre 10% e 30%, e 28,57% esperando um crescimento superior a 30%. Quanto à produção, 42,86% esperam um aumento de até 10% no número de colchões fabricados, enquanto 23,81% acreditam em um aumento entre 10% e 30%.

Os fornecedores do setor colchoeiro, que correspondem a 19,05% dos respondentes, enfrentam desafios semelhantes aos fabricantes, com 66,67% citando custos operacionais elevados e 61,90% mencionando a concorrência intensa.

As expectativas de faturamento são igualmente positivas, com 57,14% prevendo um aumento entre 10% e 30% e 28,57% esperando um crescimento superior a 30%. Embora a questão de produção não se aplique diretamente aos fornecedores, sua visão do mercado para o segundo semestre de 2024 reflete um otimismo com as oportunidades de crescimento.

Produtos químicos tem mudanças tarifárias

Dentro do otimismo das empresas do setor para o segundo semestre de 2024, há algumas cautelas. Destaca-se a preocupação com a escassez de mão de obra, que, segundo um dos participantes, tem limitado a capacidade de atendimento à crescente demanda.

De acordo com um dos respondentes, essa dificuldade pode, inclusive, gerar um aumento de preços por parte dos fornecedores de insumos. Embora exista a expectativa de crescimento, há quem aponte a instabilidade econômica geral como um fator que pode comprometer essa perspectiva, além de ressaltar um possível aumento da inadimplência.

No entanto, no geral prevalece o otimismo, um dos respondentes vê 2024 como um ano de retomada, com oportunidades de vendas e maior rentabilidade, impulsionadas pela recuperação pós-pandemia.

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