Varejo de móveis cai em novembro

Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos caem 2,8% em novembro, com zero variação em relação ao mesmo mês do ano anterior

Publicado em 30 de janeiro de 2025 | 09:15 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos caiu 2,8% em novembro comparado a outubro. Em relação a novembro de 2023, o varejo de móveis e eletrodomésticos registrou nenhuma variação 0%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.

No acumulado no ano, as vendas somaram 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até novembro de 2024 registram alta de 2,9%.

Considerando apenas o varejo de móveis, houve alta de 6,5% comparado ao mesmo mês de 2023. O acumulado do ano registra 6,1%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 5,1%.

Receita nominal do varejo de móveis

Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos caiu 2,9% em novembro comparado a outubro. Em relação ao mesmo mês de 2023, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos foi de 0,8%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de novembro de 2024 x novembro de 2023, registrou-se variação positiva de 6,5%.

Varejo geral

Em novembro de 2024, as vendas no comércio varejista no Brasil variaram negativamente 0,4% na comparação com o mês anterior, quando tiveram variação positiva de 0,4%. No ano, o varejo acumula alta de 5,0%. A média móvel trimestral, que foi de 0,3% em outubro, variou 0,2% no trimestre encerrado em novembro. Já o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,6%, 26º mês seguido em que esse indicador é positivo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (9) pelo IBGE.

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,8% na passagem de outubro para novembro. A média móvel trimestral do varejo ampliado ficou estável (0,0%) no trimestre encerrado em novembro, após registrar 0,4% em outubro.

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Quanto às atividades, cinco das oito apresentaram resultados negativos: Móveis e eletrodomésticos (-2,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). Por outro lado, entre outubro e novembro de 2024, três grupamentos pesquisados mostraram alta: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

“O resultado de novembro representa estabilidade pelo segundo mês consecutivo, mas muito próximo do recorde histórico registrado em outubro (0,4%). Vale destacar que, dos últimos cinco meses, os resultados positivos de julho (0,6%) e de setembro (0,6%) foram os únicos a apresentar variação fora da faixa de -0,5% a +0,5%. Mesmo com esse cenário estável, é interessante observarmos que o indicador acumulado no ano (5,0%) é bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

“O setor de Móveis e eletrodomésticos foi o que teve maior queda em novembro. Nos últimos quatro meses, a atividade obteve três quedas (-1,8% em agosto, -3,7% em setembro e -2,8% em novembro) e uma alta (7,8% em outubro). Essa alta registrada em outubro, porém, foi muito intensa, e esteve ligada à antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”, acrescenta Cristiano.

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