Varejo de móveis cresce 5,9% em 2024
Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos cresceram 4,2% em 2024, menor que o crescimento apenas de mobiliário, segundo IBGE
Publicado em 14 de fevereiro de 2025 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 4,2% em 2024, enquanto apenas o varejo de móveis teve alta de 5,9% no acumulado do ano, ambos comparado a 2023. Apenas eletrodomésticos teve alta de 3,9%.
Em dezembro comparado a novembro, móveis e eletrodomésticos tiveram leve alta de 0,7%, enquanto em relação a dezembro de 2023, o varejo de móveis e eletrodomésticos registrou alta de 10,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE. Considerando apenas o varejo de móveis, houve alta de 4,9% comparado ao mesmo mês de 2023.
Varejo de móveis e eletrodomésticos em 2024
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | |
Mês anterior | 4,1% | 1,2% | -2,4% | 2,4% | -1,2% | 2,6% | 1,4% | -1,6% | -2,9% | 7,5% | -2,8% | 0,7% |
Mesmo mês de 2023 | 0,1% | 3,7% | -4% | 8% | 2,1% | 6,7% | 8,1% | 6,4% | -0,4% | 9,9% | 0% | 10,2% |
Fonte: IBGE
Receita nominal do varejo de móveis
Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 0,6% em dezembro comparado a novembro. Em relação ao mesmo mês de 2023, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos foi de 10,3%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de dezembro de 2024 x dezembro de 2023, registrou-se variação positiva de 7,6%.
Varejo geral
As vendas no comércio varejista fecharam 2024 com alta de 4,7%, o maior crescimento desde 2012 (8,4%). Em dezembro de 2024, frente a novembro, as vendas no comércio no país variaram negativamente 0,1%, resultado considerado estabilidade. Já a média móvel trimestral mostrou variação nula (0,0%) no trimestre finalizado em dezembro. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.
A expansão registrada no ano passado levou a série do índice de base fixa do volume com ajuste sazonal a novos níveis recordes sucessivos, o que não acontecia desde 2020, atingindo o patamar máximo em outubro.
“Um aspecto importante sobre o varejo restrito na perspectiva anual é de que, na margem, viemos de dois meses de estabilidade (novembro e dezembro). No entanto, vale lembrar que essa estabilidade sustenta um patamar recorde que foi atingido em outubro de 2024, ou seja, é uma estabilidade na alta”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.
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No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas em dezembro de 2024 caiu 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 1,4% em novembro. Com isso, fechou 2024 acumulando alta de 4,1%, a maior desde 2021, quando havia registrado 4,5%.
A variação negativa (-0,1%) de novembro para dezembro de 2024 acontece após a variação de -0,2% registrada em novembro. Houve resultados negativos em cinco dos oito setores pesquisados no varejo restrito: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,3%). Combustíveis e lubrificantes (-3,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%).
Somente três dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,6%), Móveis e eletrodomésticos (0,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,8%). No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção caíram: -0,8% e -2,8%, respectivamente.