Magalu recebe aporte de US$ 130 milhões da IFC

O investimento será destinado principalmente à área de tecnologia, elemento central da estratégia de crescimento e consolidação do ecossistema digital do Magalu

Publicado em 9 de maio de 2025 | 08:02 |Por: Júlia Magalhães

O Magalu acaba de captar 130 milhões de dólares (cerca de R$ 765 milhões) junto à International Finance Corporation (IFC), braço do Grupo Banco Mundial. O investimento será destinado principalmente à área de tecnologia, elemento central da estratégia de crescimento e consolidação do ecossistema digital da companhia.

A operação, com prazo de cinco anos, também está condicionada ao aprimoramento da gestão socioambiental do Magalu. A empresa pretende fortalecer iniciativas como logística reversa, reciclagem de eletroeletrônicos e redução do impacto ambiental em toda a sua cadeia de valor.

A captação permite ao Magalu alongar o prazo médio de vencimento de suas dívidas, além de reforçar sua estrutura de capital. Segundo o CEO da empresa, Frederico Trajano, o acordo com a IFC representa um reconhecimento da estratégia ESG adotada pelo grupo. “É um poderoso sinal de que estamos no caminho certo”, afirma.

O diretor regional da IFC para a América do Sul, Manuel Reyes Retana, destaca que o investimento reforça o compromisso da instituição com a transformação digital e o desenvolvimento sustentável no Brasil. “Queremos promover crescimento inclusivo, sustentabilidade ambiental e empregos mais qualificados no setor de varejo”, diz.

ESG como prioridade estratégica no Magalu

Ao longo de 2024, o Magalu ampliou iniciativas em frentes como energia limpa, inclusão, reciclagem e redução do uso de plástico. O programa de logística reversa, por exemplo, recolheu quase 70 toneladas de eletroeletrônicos para reciclagem, triplicando o volume do ano anterior.

Na frente ambiental, 100% da energia consumida pela operação provém de fontes limpas, com 22 usinas fotovoltaicas, uma PCH e contratos de energia eólica. Já na época Cosméticos, o preenchimento das embalagens passou a ser feito com papel, substituindo o plástico.

No social, a companhia segue apoiando o Fundo Magalu de Combate à Violência Contra a Mulher, com R$ 4,7 milhões já destinados a projetos de acolhimento e geração de renda. Também fortaleceu seus Grupos de Afinidade internos e programas de formação para lideranças femininas e negras.

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