Consumo no varejo deve superar R$ 530 bilhões
O consumo no varejo em 2025 deve ultrapassar R$ 532 bilhões, segundo o IPC Maps. Setores como móveis e utilidades devem seguir em alta
Publicado em 21 de agosto de 2025 | 11:30 |Por: Júlia Magalhães

O consumo no varejo em 2025 deve ultrapassar a marca de R$ 532,1 bilhões no Brasil, segundo projeção do IPC Maps, estudo que avalia o potencial de compra em todos os municípios do País. O levantamento anual, realizado pela IPC Marketing Editora, utiliza dados oficiais e metodologias de geoprocessamento para identificar tendências de consumo por setor, região e classe social.
O valor representa um aumento de 11,3% em relação a 2024, sinalizando um cenário de recuperação econômica e maior circulação de renda no varejo – especialmente em categorias como móveis, eletroeletrônicos e artigos para o lar, que seguem com forte presença na cesta de consumo das famílias brasileiras.
Setor moveleiro segue relevante
Apesar do protagonismo de setores como o de vestuário, que lidera em volume financeiro, os segmentos de móveis e utilidades domésticas continuam em destaque no comportamento de compra das famílias. A presença desses itens em praticamente todas as faixas de renda e em diferentes regiões do País reforça sua relevância para o planejamento estratégico da indústria moveleira.
Além disso, o crescimento da urbanização e da digitalização no consumo favorece nichos como o varejo de móveis planejados, modulados e eletrodomésticos de linha branca, criando oportunidades para fabricantes e lojistas do setor.
Estados com maior potencial de consumo no varejo
Entre os estados com maior volume de gastos previstos no varejo em 2025, destaque para:
- São Paulo: R$ 139 bilhões
- Minas Gerais: R$ 55,6 bilhões
- Rio de Janeiro: R$ 38 bilhões
- Rio Grande do Sul: R$ 36 bilhões
Essas regiões representam mais da metade do consumo varejista nacional e concentram uma base importante de clientes para indústrias e revendas do setor moveleiro.
Já na contramão desse consumo, está a queda na quantidade de comércios varejistas, puxada pelos Microempreendedores Individuais (MEIs). De acordo com o levantamento, do ano passado para cá, houve uma redução de 15,4% de atacadistas e 6,6% de varejistas dessa natureza jurídica. Enquanto isso, as demais naturezas jurídicas abriram, juntas, 70.294 novos comércios, totalizando atualmente mais de 5.594.354 estabelecimentos no Brasil.
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