MMN Alumínio explica processo de pintura que possibilita inovação

A MMN Alumínio, fabricante de perfis de alumínio de São Bento do Sul (SC), inovou na Fimma Brasil 2025 com o lançamento de novas cores em perfis de alumínio com a pintura eletrostática. Essa solução garante mais economia de tinta, produtividade na aplicação e possibilidade de cores e texturas nos perfis de alumínio, além de oferecer mais valor agregado.

O diretor comercial da empresa, Marcos A. Sill, explica que a pintura eletrostática é uma tecnologia que já existe dentro do mercado do alumínio, mas em um processo para a construção civil, com cores básicas como bronze, branco e preto. “Quem faz essa pintura tem dificuldade na troca de tinta, então quando você vai fazer um pedido, o prazo de entrega é longo. Assim, tem de ter um volume mínimo”, analisa.

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Segundo ele, o mercado moveleiro não tinha mais opções de cores por ter uma pintura sem muita flexibilidade para troca de cores/substratos. “Ou seja, você colocou uma tinta e quanto mais você rodar, mais eficiente você é. Quanto mais você troca de tinta, menos eficiente. Nosso desafio é criar uma programação fabril para poder atender o médio e o grande produtor de móveis com cores diferenciadas. Hoje, nós temos essa possibilidade.

Com um planejamento próprio e eficiente de pintura para que consiga pintar diversas cores nos perfis de alumínio, a MMN consegue oferecê-las para volumes mínimos definidos. “Os volumes mínimos são muito menores do praticado atualmente no mercado”, frisa Sill.

Outra questão importante está na tinta utilizada. Como todas as empresas têm que ter estoque regulador e o fabricante de tinta tem um prazo médio de entrega, esse prazo era longo, de 30 a 45 dias. “Diante disso, se a empresa for desenvolver uma cor nova, tem que desenvolver a tinta e mandar alguém pintar com volume mínimo, demoraria no mínimo 90 a 120 dias e a reposição 60 dias”, pontua.

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Segundo ele, o mercado não admite isso. “O mercado é muito dinâmico. Você lança um produto hoje, talvez daqui a 60 dias você já está mudando. É muito rápido e nós temos que acompanhar esse mercado. Estamos trabalhando muito focados na ideologia da Indústria 4.0, mas também temos que pensar que toda essa tecnologia tem um preço e nós tivemos o desafio de trazer isso para dentro de casa, ter um custo competitivo para poder agregar dentro do produto e poder rodar isso no mercado”.

A estrutura para fornecer a nova solução a empresa já possuía em fábrica, com grande atuação na pesquisa e desenvolvimento das cores com os fornecedores, liderado por Marcos A. Sill, que buscou reinventar o mercado das cores nos perfis de alumínio com um insumo diferenciado. “A indústria do Mercosul gostou muito. É diferente, eles não têm. No Brasil, a indústria de seriados gostaram muito. Por quê? Porque pode ser pintados peças pequenas, tem custo legal e trabalha muito com design. Já temos várias solicitações de amostras para validarem com designers ou com pessoal do desenvolvimento deles para colocar esses produtos em novas linhas”, conta.