O futuro do setor moveleiro
Publicado em 23 de maio de 2019 | 10:33
Segundo pesquisadores americanos, nós consumimos 34 GB de informações por dia e lemos ou ouvimos mais de 100 mil palavras diariamente. Se você se assustou com essas informações, saiba que não é exceção. Temos de fato sido “reféns” de uma ordem social e econômica que se impõe através da busca gradativa e ilimitada pela melhoria de processos, aumento do conhecimento e da capacidade crítica.
Nosso presente nos orienta para um futuro (próximo) em que cada vez mais teremos que aprender a lidar com a cultura de mudanças. Esta nova ordem comportamental difere do modelo tradicional que predominou nos ambientes corporativos nas décadas passadas.
Viemos de um modelo em que o mais importante na construção de cenários, prognósticos de crescimento e estratégias deveria, necessariamente, ser elaborado de forma a garantir o máximo de segurança possível. Ou seja, a premissa era de que tudo deveria ser antecipado para que, assim, os riscos fossem totalmente ou quase todos eliminados antes da execução da estratégia.
Esse formato funcionou muito bem até que a Internet e seus pilares de apoio (redes sociais, por exemplo) entraram em cena. A partir desse momento a democratização do conteúdo e a agilidade na difusão de informações relevantes, até então restritas aos mais antenados ou mesmo com maior capacidade de investimento, criaram uma oportunidade de “nivelamento”, em que a agilidade passou a contar decisivamente a favor dos objetivos estratégicos.
O grande risco hoje (as startups comprovam) é que não ser ágil no desenvolvimento ou na definição de uma estratégia (ou mudança dela) pode levar uma empresa ao caos. O setor moveleiro não ficou imune a isto tudo (e nem teria como ficar). A cultura de mudança que as empresas de destaque imprimiram, em especial na última década, criou uma forte dicotomia entre o que são hoje e o que eram antes.
O futuro aponta uma necessidade de adaptação crescente ao empresário moveleiro. Embora surjam movimentos aqui e acolá sobre intenções de se investirem na “desconexão”, não existem evidências consistentes de que a dinâmica empresarial irá ceder à necessidade imperativa de se adaptarem, no mais curto prazo possível, às mudanças de produtos, serviços, caminhos…
Sintonizada com este ambiente cada vez mais dinâmico, a Móbile lançou o ciclo de palestras: “O futuro do setor moveleiro”, com o primeiro evento realizado em Ubá (MG), no dia 23 de maio. O que iremos fazer é exatamente uma reflexão sobre de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.
Regularmente a Móbile supre o mercado moveleiro com suas publicações On e Off, Móbile Lojista, Móbile Fornecedores, Móbile Sob Medida, Portal eMóbile, redes sociais, entre outros canais de informação e conteúdos relevantes, para as tomadas de decisões. Agora, com esse novo formato (palestras) queremos o contato pessoal com o nosso público.
Esse modelo certamente será um sucesso, o que da para se notar dado a naturalidade com que nossos players, Intersind para o evento em Ubá, e patrocinadores Proadec, Sayerlack e a estreante SPM aderiram ao projeto. Dessa maneira, a Móbile mais uma vez se apresenta ao mercado como uma empresa que tem visão estratégica, levando informações relevantes para tomadas de decisões. Como esse, outros projetos estão em fase de desenvolvimento, buscando surpreender nosso público, leitor e anunciante.
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