Em evento em São Paulo (SP), Convenção de Associados da Abicol parabeniza personalidades que marcaram o setor de colchões
Publicado em 3 de dezembro de 2024 | 10:30 |Por: Thiago Rodrigo
Na quinta-feira, 28 de novembro, os associados da Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol) reuniram-se em São Paulo (SP) para traçar os rumos da entidade e homenagear personalidades que marcaram a trajetória do setor no Brasil. O encontro incluiu o planejamento estratégico para o biênio 2025-2026, além de celebrar as conquistas dos últimos dois anos.
Durante o dia, os presentes participaram de uma reunião voltada à discussão dos objetivos estratégicos estruturantes que nortearão as atividades da associação nos próximos dois anos. Sob a liderança do presidente Luciano Raduan Dias, e com o apoio do conselho, os associados discutiram diretrizes que visam fortalecer a competitividade e a sustentabilidade do setor em um cenário marcado por transformações econômicas e ambientais.
O Plano Estratégico está estruturado em três eixos:
Eixo A – Fortalecimento Operacional e Suporte aos Associados;
Eixo B – Monitoramento, Conformidade e Relacionamento Institucional;
Eixo C – Inovação, Sustentabilidade e Engajamento.
Uma nova ferramenta digital foi utilizada durante o encontro, permitindo enquetes, perguntas e respostas ao vivo e um engajamento dinâmico entre os participantes. Essa inovação possibilitou um debate estruturado e interativo sobre os desafios e oportunidades da indústria de colchões, alinhando as demandas dos associados às tendências de mercado e políticas públicas relevantes.
A programação da convenção foi encerrada com um jantar de confraternização, que incluiu homenagens a figuras de destaque no setor. O industrial Eduardo Passalacqua foi agraciado com a comenda Félix Fernando Raposo, que reconhece publicamente empreendedores de empresas associadas que contribuíram significativamente para o fortalecimento da indústria colchoeira no Brasil. A honraria, que leva o nome do fundador e primeiro presidente da Abicol, destaca a atuação de lideranças que impulsionam o crescimento do setor e reforçam seu impacto na economia nacional.
– Sayerlack frisa compromisso com sustentabilidade e segurança
Eduardo Passalacqua, nascido em Ribeirão Preto (SP), é um importante nome no setor. Fundador da indústria Passalacqua Colchões em 1990, ele lidera uma empresa familiar com mais de 30 anos de tradição no mercado e que é parte de um legado iniciado por seu avô em 1924. Sob sua direção, a empresa superou desafios e hoje atua na produção de colchões, espumas e gestão de lojas. Com sua visão estratégica e espírito de trabalho, Eduardo também é um dos fundadores da Abicol, onde contribui ativamente para o fortalecimento do setor. Seu trabalho é marcado por uma combinação de emoção e razão, sempre focado em gerar resultados e superar adversidades.
A Abicol reafirmou seu papel estratégico na articulação e promoção de soluções para os desafios do setor colchoeiro, destacando sua missão de gerar valor para os associados e para a sociedade. O plano estratégico apresentado na convenção sintetiza essa visão, estabelecendo diretrizes que buscam consolidar a sustentabilidade e a competitividade da indústria de colchões no Brasil. Com essa agenda em vista, a Abicol projeta fortalecer sua atuação em um mercado em constante transformação, garantindo que o setor continue a ocupar um papel de destaque na economia nacional.
Sayerlack destaca compromisso com o projeto de Lei 3428/2023, que estabelece limites rígidos para a presença de chumbo em tintas e revestimentos
Publicado em 2 de dezembro de 2024 | 12:00 |Por: Thiago Rodrigo
A aprovação recente do Projeto de Lei 3428/2023 pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) é um marco importante para o setor moveleiro e de revestimentos no Brasil. Este projeto estabelece limites rígidos para a presença de chumbo em tintas e materiais de revestimento, uma medida essencial para proteger a saúde pública e o meio ambiente.
O Projeto de Lei (PL) segue para o Senado Federal e sua aprovação completa reforçará o compromisso do Brasil com padrões mais elevados de segurança e sustentabilidade.
A Sayerlack, atenta às melhores práticas globais, já implementa, desde 2022, formulações totalmente isentas de chumbo, um passo que foi resultado de um extenso processo iniciado em 2019. Essa reformulação teve como objetivo não apenas cumprir futuras legislações, mas também alinhar a empresa aos mais altos padrões internacionais de sustentabilidade e segurança.
Sempre pioneira no mercado de tintas e vernizes, a Sayerlack reafirma sua posição de liderança tecnológica e seu compromisso com o bem-estar de clientes, colaboradores e o meio ambiente. Como especialista em soluções para o tratamento e a preservação da madeira, a empresa vai além de atender a legislações; busca constantemente inovar em seus processos e produtos para garantir um futuro mais sustentável.
– Exportações de móveis e colchões avançam em setembro
“Desde a pesquisa até o desenvolvimento de novos produtos, cada etapa do processo na Sayerlack é pautada por critérios rigorosos de sustentabilidade. Fórmulas inovadoras, livres de metais pesados e com alta eficiência, são resultado de anos de investimento em pesquisa e parceria com fornecedores comprometidos com práticas ambientais responsáveis”, destaca o diretor geral da Sayerlack, Marcelo Cenacchi. Entre os destaques de sua atuação sustentável, estão:
Uso de matérias-primas renováveis: ingredientes como óleo de soja, óleo de coco e óleo de mamona já são incorporados em diversas formulações, alinhando a durabilidade dos produtos às demandas ambientais.
Nanotecnologia e desempenho: pesquisas avançadas em nanotecnologia permitem a criação de produtos com maior durabilidade e melhor desempenho, causando menor impacto ambiental, pois estendem o ciclo de vida das aplicações.
Controle de qualidade e produção interna de resinas: produzindo a quase totalidade das resinas que utiliza, a Sayerlack assegura o máximo controle sobre a qualidade e fidelidade de suas formulações.
Além disso, a empresa trata de forma responsável os recursos naturais que utiliza, como a água em seus processos produtivos, reafirmando sua missão de agir de forma equilibrada e sustentável. Segundo Cenacchi, a Sayerlack segue na vanguarda tecnológica, demonstrando que é possível unir alto desempenho técnico, segurança e sustentabilidade em cada produto.
“A implementação de fórmulas isentas de chumbo antes mesmo da aprovação do PL 3428/2023 reforça o compromisso da empresa com um futuro mais seguro e sustentável, promovendo a preservação da madeira e a proteção da saúde de todos que utilizam seus produtos”, acrescenta Cenacchi.
Este posicionamento evidencia a missão da Sayerlack: oferecer soluções de alta performance que respeitem o meio ambiente e atendam às necessidades do mercado moveleiro e de transformação da madeira com responsabilidade e inovação.
PEC para o fim de escala de trabalho 6×1 movimentam discussões; confira o que dizem os líderes sindicais sobre o assunto
Publicado em 2 de dezembro de 2024 | 07:00 |Por: Thiago Rodrigo
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para o fim da escala de trabalho de 6×1 (trabalho de seis dias e folga um), suscitou discussões a respeito de estabelecer escalas mais humanas de trabalho. Esse debate não é de hoje em muitos lugares, sendo algo que já tem ocorrido em diversos países. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a diminuição de jornadas de trabalho geraram aumento de produtividade, além de maior bem-estar dos trabalhadores, estimulando a economia, cultura, lazer e reduzindo custos com saúde.
O relatório intitulado em inglês Working Time and Work-Life Balance Around the World analisa os dois aspectos principais do tempo de trabalho: as horas de trabalho e a organização do tempo de trabalho. O estudo descobriu que mais de um terço de todos os trabalhadores e trabalhadoras trabalha mais de 48 horas por semana. Um número substancial de evidências mostra que as políticas de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal proporcionam benefícios significativos às empresas, apoiando o argumento de que tais políticas são vantajosas para ambas as partes, tanto para empregadores como para trabalhadores, destaca o relatório.
– Leia a edição 343 da Fornecedores
A proposição da PEC pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) também sugere que a escala seja 4×3 (quatro dias de trabalho e três de folga) e que a redução da carga de trabalho poderia gerar seis milhões de postos de emprego. Ela argumenta que a “proposta à Constituição Federal reflete um movimento global em direção a modelos de trabalho mais flexíveis aos trabalhadores, reconhecendo a necessidade de adaptação às novas realidades do mercado de trabalho e às demandas por melhor qualidade de vida dos trabalhadores e de seus familiares”.
O texto da PEC traz um estudo no Reino Unido com 2,9 mil pessoas que passaram a trabalhar no regime 4×3 indicou que 39% se sentiam menos estressados com a mudança de jornada e 71% reduziram sintomas de burnout. Para empresas, os ganhos passaram pela redução da rotatividade dos funcionários e um pequeno incremento na receita (1,4%), em comparação com os mesmos períodos anteriores, quando a jornada era mais extensa.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) assinou a PEC, mas salientou os impactos econômicos e sociais da mudança na jornada de trabalho. Ela argumenta que só proibir a escala de trabalho 6×1 não irá resolver o problema. “Precisamos pensar em incentivos para que as pequenas empresas contratarem, para o tiro não sair pela culatra e esse projeto aumentar a ‘pejotização’ [trabalho de pessoa jurídica e não pelo regime da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT)]”, diz. Ainda segundo ela, outros países fizeram essa alteração da carga de trabalho de forma escalonada para prever e controlar efeitos contrários, o que não está no atual texto da PEC.
Na opinião de Luiz Carlos Pimentel, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmobil), a realidade e o momento da economia brasileira não são adequados para que haja redução na jornada de trabalho por força da legislação. “Essa proposta poderia afetar a competitividade das empresas brasileiras, que já convivem com grandes desafios, como alta carga tributária, burocracia exagerada, precariedade na infraestrutura e dificuldade de acesso a crédito”, afirma. Continue lendo a reportagem e veja no link o estudo “Duração de trabalho em todo o mundo” da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Empresários moveleiros brasileiros contam como foi participar da Feira de Cantão, na China, em um dos principais polos produtivos do país
Publicado em 1 de dezembro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
O mercado de móveis da China desafia a indústria moveleira brasileira. Em que pese o maior fabricante de móveis do mundo, com US$ 191 bilhões produzidos em 2022, representando 43,1% de participação da produção mundial de mobiliário, ser um enorme competidor, também pode ser um espelho, uma inspiração para setor moveleiro brasileiro.
As políticas do governo chinês visaram expandir a complexidade do parque industrial e posicionar a China como uma das maiores potências econômicas do mundo. Elas estiveram baseadas em dois grandes caminhos de crescimento: um deles com foco nas exportações, a partir de incentivos cambiais, baixa regulação trabalhista e ambiental, subsídios para as matérias-primas, entre outros.
O outro teve como foco o desenvolvimento do mercado interno, fomentado com a migração da população do campo para as cidades, o aumento da renda e da classe média chinesa, além do “boom” da construção civil no país, com a construção acelerada de novas residências para abrigar um contingente de milhões de novos residentes das áreas urbanas.
O crescimento chinês na cadeia do mobiliário está centrado em dois grandes polos. Um deles está no Delta do Rio Yangtzé, no leste da China, compreendendo Xangai e províncias como Jiangsu, Zhejiang e Jiangxi. O local é um grande centro global de manufatura, não só de móveis, mas também de metalúrgicas, energéticas, químicas, automotivas e alta tecnologia.
O presidente chinês, Xi Jinping, ao fim de 2023, ressaltou esforços para realizar novos avanços significativos no desenvolvimento integrado da região e aprimorar o papel de liderança e exemplo da região na busca pela modernização chinesa. Isso passa por melhorar a capacidade de inovação, competitividade industrial e qualidade de desenvolvimento, também do mercado de móveis da China.
Como uma das regiões mais economicamente ativas, abertas e inovadoras da China, o Delta do Rio Yangtze atrai investidores de todo o mundo com múltiplas vantagens, incluindo uma cadeia industrial completa, talentos abundantes e um ambiente de negócios saudável. Entre 2018 e 2022, o PIB da região cresceu a uma taxa média anual de cerca de 5,5%, representando 24% do total nacional.
O valor total do comércio exterior da região do Delta do Rio Yangtzé atingiu 9,1 trilhões de yuans (cerca de 1,28 trilhões de dólares americanos) nos primeiros sete meses de 2024, batendo um recorde, segundo a Alfândega de Shanghai. Esse número significa um aumento anual de 5,8% no valor do comércio exterior da região, representando 36,7% do valor total do comércio exterior da China nesse período.
O Delta do Rio Pérola é a região manufatureira de maior e mais rápido crescimento da Ásia. Domina o fornecimento mundial de produtos leves, vestuário e acessórios variados, também com produtos do setor de móveis, com exportações nas plataformas de Hong Kong, Macau e Cantão (Guangzhou).
Foi e é o destino de empresas estrangeiras que buscam se beneficiar de vantagens de “imigração” de suas unidades de produção, assim como de investidores estrangeiros atraídos pelas condições econômicas e tributárias oferecidas. Isso faz com que a renda per capital e as vendas em geral no Delta do Rio Pérola são significativamente mais elevadas do que em qualquer outra região da China, sendo um local de muitas empresas que alavancaram o mercado de móveis da China.
Com 68 milhões de habitantes (5% da população chinesa), a região conta com onze cidades, com metrópoles como Guangzhou, Hong Kong, Macau, Shenzhen, Zhuhai e Zhaoqing. Produz 14% do PIB nacional, correspondente à quinta maior da Ásia. O governo chinês pretende que a área triplique seu PIB, atualmente em US$ 1,4 trilhão, até 2030, para competir com baías como de Tóquio e San Francisco.
É nesta área que ocorre a Canton Fair. A Feira de Exportação e Importação da China, realizada desde 1957, abrange expositores de produtos de diversos segmentos. Com 1,55 milhão de m², de 15 a 19 de outubro teve a presença de Ana Paula Manfin, diretora executiva da Poliman Móveis; Dalvo Maróstica Jr, diretor de P&D e marketing da DJ Móveis; e Luciano Fortuna, diretor da MAB Fortuna, representante de marcas do segmento têxtil.
No M.Hub Xperience, realizado nesta terça-feira 26 de novembro, eles compartilharam suas experiências na maior feira de negócios do mundo, dando insights sobre tecnologias, sustentabilidade e Indústria 4.0, estratégias para transformar a visão de negócio, conexões com empresários chineses e como é a cultura asiática e os impactos das tecnologias que estão sendo globalizadas; algo que também pode ser lido nas edições 341 e 342 da Móbile Fornecedores que contou com a cobertura da feira de móveis Ciff Shanghai.
Com a mediação do coordenador do Móveishub, Rajanand Costa, os participantes ofereceram diversos insights e desafios nas parcerias com a China na iniciativa do Móveis Hub, que fomenta a troca de experiências como esta, estimulando a provocação de maneiras diferentes de se pensar em inovação em Arapongas (PR).
A diretora da Poliman visitou empresas de dobradiças para prospectar novos fornecedores e comentou sobre empresas de móveis planejados que produzem na mesma velocidade que móveis seriados. “Grandes marcas voltadas a móveis planejados pegam o projeto em um dia e entregam na mesma velocidade que um móvel seriado, surpreendeu a velocidade de produção do móvel planejado”, enfatizou. Ana Paula também visitou a fábrica da fornecedora de máquinas da Nanxing, junto a Dalvo Maróstica Jr.
Dalvo contou o uso de aplicativos como WeChat e Alipay para pagar pelo celular, com pouco uso do cartão de crédito. Nas indústrias, falou do investimento em automação e produtividade pelo país, com foco na alta escala e mínimo setup, com menor uso de mão de obra. Algo que faz parte do plano econômico de 25 anos estabelecido pelo governo chinês, com alto uso da logística terrestre e fluvial, de olho na sustentabilidade.
Luciano, da MAB Fortuna, comentou sobre o volume de produção de uma empresa têxtil que visitou. “O volume deles é gigantesco, se pegar o que é produzido em Arapongas, Londrina, Maringá, Apucarana, metade o que a gente produz eles produzem em uma fábrica lá. É uma produção absurda que com o tempo começaram a ser autossustentáveis desde a fabricação do tecido e das máquinas, criando soluções para eles mesmo. A solução foi tão bem aceita que acabaram abrindo outros negócios na venda dos tecidos e das máquinas”, explica Luciano Fortuna a respeito de uma empresa de tecidos da China.
Após a visita, Ana Paula considera que é preciso o mercado brasileiro precisa aprender com a China. “Nós temos de mudar nossos conceitos, tentando enxergar a inovação e mostrar que enquanto estamos brigando por um mercado de base, eles estão tentando agregar muito mais valor. Não temos como concorrer quando não estamos nem buscando inovação”, assinala.
Ela apontou que comprar uma máquina que vai diminuir de doze para três o número de funcionários não é necessariamente uma inovação, mas sim suprir a falta de mão de obra. Dalvo Maróstica não consegue enxergar a indústria brasileira de móveis competir com a chinesa. “Conseguimos se manter no mercado interno por questão de logística, exporta para regiões aqui perto, mas indo para mercado árabe ou África já há um ‘ataque’ da China e outros países”, aponta.
Segundo ele, o Brasil está indo na contramão na parte industrial. “Aqui se fala da diminuição da jornada de mão de obra, mas lá tem pessoal que trabalha 29 dias por mês e 12 horas por dia, acaba sendo uma competição desleal. Na China, eles estão dispostos a fazer negócio e o Brasil tem muito entrave, então me assusta essa competição China-Brasil no geral e no mercado moveleiro”, pontuou.
Desse modo, é possível deduzir que a China está focada na oferta de alta produção e volume, abertos a fazerem negócios internacionais com todo o mundo em alto volume de compras, sendo rápidos para apresentarem soluções e modificações que os clientes precisam.
Fabricante de fixadores com sede em Joinville (SC) comemora mais um aniversário e relembra sua trajetória de inovação
Publicado em 29 de novembro de 2024 | 09:15 |Por: Thiago Rodrigo
A Ciser, maior fabricante de fixadores da América Latina, comemorou este ano 65 anos de uma trajetória marcada pela inovação, desenvolvimento e compromisso com a sustentabilidade. Fundada em 1959, a empresa ultrapassou as fronteiras e tornou-se uma referência, com um portfólio diversificado de mais de 27 mil produtos e presença em mais de 25 países.
Parte do Grupo H. Carlos Schneider, a Ciser começou como uma pequena fábrica de parafusos e porcas, e seu crescimento acelerado ao longo das décadas a transformou em uma das maiores empresas do Sul. Com sede em Joinville, operações em Araquari (SC), Sarzedo (MG), Peru e China, a empresa desempenha um grande papel na geração de empregos e no fortalecimento do setor industrial, empregando aproximadamente 2 mil colaboradores.
A companhia, que começou com um pequeno grupo de funcionários e uma produção modesta, tornou-se sinônimo de qualidade e inovação. É prova de que trabalho, visão de futuro e capacidade de se adaptar às mudanças são indispensáveis para o sucesso de uma companhia.
Ao longo dos anos, a Ciser diversificou suas operações e fortaleceu sua atuação em setores como como agronegócio, energia, indústria moveleira, metalomecânico, construção civil, estruturas metálicas, automotivo, linhas branca e marrom, linha amarela, óleo e gás, eletrônica e varejo da construção civil. Desde o início, a Ciser teve como estratégia inovar e criar soluções que realmente façam diferença para os clientes.
– 63% prefere e-commerce na Black Friday
Esse compromisso com a inovação se reflete em conquistas de prêmios, como o recente reconhecimento no Anuário Valor Inovação Brasil 2024, em que figura como 39ª empresa mais inovadora do país e a segunda mais inovadora no setor de Materiais de Construção. O prêmio reforça a busca da Ciser por soluções tecnológicas de ponta, como o recém-lançado Nanotec K, um revestimento inovador com patente requerida, que oferece a maior resistência à corrosão por chuva ácida do mercado.
A Ciser integra o Grupo H. Carlos Schneider, que se destaca em iniciativas ambientais e sociais, como o Projeto Preservação das Nascentes do Rio Quiriri, que protege mais de 9 mil hectares de Mata Atlântica em Santa Catarina. O grupo ainda recuperou mais de 80 mil m2 de Mata Atlântica, contribuindo para que o Guará, ave típica da região voltasse a habitá-la; e preserva mais de 3 mil hectares de Mata Atlântica na região do Rio da Prata, também em Joinville. O Grupo ainda preserva mais de 11,5 mil hectares do Cerrado em Conselheiro Mata, distrito de Diamantina (MG), próximo ao Parque Nacional das Sempre-Vivas.
Além disso, a Ciser é reconhecida pela busca contínua por eficiência e sustentabilidade em seus processos produtivos, reforçando seu papel como uma empresa que alia crescimento econômico à responsabilidade socioambiental. Como ações práticas, temos a reciclagem de 95% dos resíduos industriais, o uso de energia limpa e renovável, bem como o uso consciente da água, com o reaproveitamento da água da chuva.
A companhia olha para o futuro com a mesma determinação com que começou a jornada, investindo em inovação, modernizando as operações e expandindo o alcance global. Para marcar essa trajetória, a Câmara de Vereadores de Joinville homenageará a Ciser com uma “Moção de Parabenização”, que será entregue a representantes da empresa pelo seu atual Presidente, vereador Diego Machado.
A Ciser é uma marca reconhecida como referência no mercado por oferecer um amplo portfólio de produtos de alta qualidade para os mais diversos segmentos, atendendo clientes em mais de 25 países ao redor do mundo. Conta com uma equipe de dois mil colaboradores distribuídos em suas unidades em Joinville e Araquari (SC) e Sarzedo (MG).
A empresa possui uma história sólida de 65 anos e se destaca pelo compromisso contínuo com a inovação tecnológica e a promoção de ações de responsabilidade socioambiental. Seus produtos têm ampla utilização em setores variados, como agronegócio, energia solar, indústria moveleira, metalomecânico, construção civil, estruturas metálicas, automotivo, linhas branca e marrom, linha amarela, óleo e gás, eletrônica e varejo da construção civil.
Exportações de móveis e colchões voltaram a crescer em setembro, registrando avanço significativo em comparação ao mês anterior
Publicado em 28 de novembro de 2024 | 09:15 |Por: Thiago Rodrigo
As exportações brasileiras de móveis e colchões voltaram a crescer em setembro de 2024, registrando avanço significativo de 7,9% em comparação ao mês anterior. O valor exportado alcançou US$ 67,7 milhões no mês, contribuindo para um total acumulado de mais de US$ 546,6 milhões no saldo do ano (janeiro a setembro). Tal montante é 0,6% superior ao registrado em igual período no ano passado, sinalizando uma estabilidade ao longo dos últimos 12 meses.
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As informações são apresentadas pela Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) a partir de levantamento realizado pelo Iemi com exclusividade para o Projeto Setorial Brazilian Furniture, idealizado em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Entre os principais destinos dos móveis e colchões brasileiros estão os Estados Unidos, que seguem como o maior comprador dos produtos brasileiros no exterior, representando 30,3% das exportações do setor entre janeiro e setembro de 2024. Outros mercados relevantes incluem o Uruguai, com 10,5% de participação, seguido pelo Chile (7,5%), Reino Unido (6,4%) e Peru (4,5%).
Lançamentos apresentam produtos com acabamento ônix e para portas de alumínio, combinando estética e funcionalidade
Publicado em 26 de novembro de 2024 | 09:15 |Por: Thiago Rodrigo
Por meio da unidade de componentes para móveis, a Soprano amplia seu portfólio com o lançamento de duas novas linhas de dobradiças: para portas de alumínio de móveis e dobradiças com acabamento ônix. Os novos produtos oferecem inovações em design, praticidade e funcionalidade, atendendo às exigências do mercado atual, que busca cada vez mais produtos que integrem estética, eficiência e tecnologia.
A linha de dobradiças para portas de móveis com perfil de alumínio é indicada para aplicação em móveis residenciais, como cozinhas, e áreas de serviço, bem como em móveis corporativos, proporcionando sofisticação e elegância aos ambientes. Disponíveis em três opções de braços – reto, curvo e super curvo –, os modelos possuem acabamento niquelado, o que garante durabilidade e resistência, além de oferecer sistema de amortecimento que suaviza o fechamento.
Outro destaque é o sistema Slide On, que facilita a instalação e remoção das portas dos móveis diretamente no cliente, otimizando o processo de instalação, além de proporcionar ajustes precisos para o alinhamento das portas. As dobradiças são compatíveis com perfis de alumínio a partir de 19 mm e possuem um ângulo de abertura de 105°, características que asseguram uma experiência prática e refinada.
Já as opções de dobradiças para móveis com acabamento ônix trazem um toque adicional de elegância e modernidade aos móveis, destacando-se por seu design exclusivo e funcionalidade superior. Com pistão que amortece o fechamento, impedindo impactos bruscos, e sistema click, que facilita a montagem e remoção das portas dos móveis.
Com mecanismo de encaixe rápido e prático, projetado para facilitar a instalação e remoção das portas dos móveis sem o uso de ferramentas, as dobradiças de 35 mm estão disponíveis nas versões reta, curva e super curva, com regulagem de altura e capa de acabamento para ocultar os parafusos, agregando uma estética mais sofisticada ao móvel.
Os novos modelos chegam para atender indústrias de móveis, além de revendas especializadas. Os lançamentos reforçam o compromisso da Soprano em oferecer soluções que se adaptem às diferentes necessidades do consumidor, combinando eficiência técnica com um cuidado especial no acabamento.
Linha de dobradiças para portas de alumínio de móveis
– Acabamento niquelado;
– Disponível em três opções de braços: reto, curvo e super curvo;
– Possui sistema de amortecimento, que proporciona suavidade e silêncio na abertura e fechamento;
– Sistema Slide On, que solta o calço, permitindo a instalação e remoção das portas do móvel no cliente;
– Compatível com perfil de alumínio a partir de 19 mm;
– Possui regulagem de altura do braço através do parafuso fenda cruzada;
– Calço H2;
– O ângulo de abertura 105°.
Linha de dobradiça para móveis acabamento ônix
– Pistão que amortece o fechamento das portas dos móveis, impedindo que batam e causem danos e barulhos incômodos;
– Sistema click, que solta o calço da dobradiça e facilita na montagem e remoção das portas dos móveis;
– Regulagem de altura do braço;
– Disponível em três opções: reta, curva e super curva;
– Acabamento ônix, um toque a mais de design aos móveis;
– Capa de acabamento para esconder parafusos;
– Calço H0;
– Caneco de 35×11,5 mm.
Primeiro podcast da marca de papéis decorativos é inspirado no projeto Global Essentials da Schattdecor, que explora o design sob uma perspectiva mundial
Publicado em 22 de novembro de 2024 | 10:15 |Por: Thiago Rodrigo
Ontem, dia 21 de novembro, a Schattdecor lançou seu primeiro podcast, inspirado no projeto Global Essentials, que explora o design sob uma perspectiva mundial. Apresentado por Elisa Toazza e Juliana Mayumi, designers da Schattdecor do Brasil com mais de uma década de experiência em desenvolvimento de superfícies para design de interiores, o podcast conta com a participação especial de Amanda Ferber, arquiteta e fundadora do Architecture Hunter, uma mídia não tradicional especialista em curadoria de arquitetura e design globais, com uma audiência de mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo.
O projeto Global Essentials é uma iniciativa do Grupo Schattdecor que apresenta opções de decors de destaque em diferentes mercados ao redor do mundo. Contribuindo com essa perspectiva, o podcast visa discutir o que realmente constitui o design global. Na temporada de estreia, a série irá investigar a relação multicultural entre morar e viver, analisando como as pessoas ao redor do mundo atribuem significado às suas casas e ao design de interiores.
– Black Friday abre temporada de bons negócios
Além das experiências próprias, o podcast é fundamentado em uma pesquisa realizada com designers de diversos países onde a Schattdecor está inserida. Juntas, Elisa, Juliana e Amanda questionarão o conceito de tendências globais: até que ponto elas realmente são universais? Como o design de interiores se adapta e evolui em diferentes contextos culturais? O projeto também abordará temas como cultura, novos modos de vida e trabalho, e o perfil das cidades e das pessoas.
A primeira temporada contará com três episódios:
– Olhar sobre o Morar
– A Relação das Pessoas com suas Casas em Diferentes Partes do Mundo
– Afinal, as Tendências e Influências São Mesmo Globais?
A Schattdecor convida todo o setor moveleiro a fazer parte dessa conversa e a refletir sobre assuntos tão pertinentes para o futuro do design e para o mercado. Os links para os episódios serão divulgados semanalmente, a partir do dia 21/11. O podcast está disponível nas principais plataformas de áudio, além do Youtube. Ouça o primeiro episódio em seu player preferido:
Spotify: https://open.spotify.com/show/0TJlpisdRgIezLvkg58PAv
Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/schattdecor/id1780323522
Amazon Podcasts: https://music.amazon.com.br/podcasts/a6f49b11-e1a5-4813-b6e6-e938f5991318/schattdecor
Deezer: https://www.deezer.com/br/show/1001412701
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=l2bu15vtVSY
Confira o teaser do podcast no LinkedIn
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7262902623517757440
Na Multimóveis, indústria moveleira de Bento Gonçalves (RS), último bimestre concentra 28% das vendas da marca
Publicado em 21 de novembro de 2024 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo
Embora esteja programada para ocorrer somente no dia 29 de novembro, a Black Friday já vem transformando positivamente os ânimos em uma das mais tradicionais indústrias moveleiras gaúchas. Na Multimóveis, de Bento Gonçalves (RS), os preparativos para a data mobilizam a fábrica desde o início do mês – do departamento comercial à produção – e aparecem, também, em ofertas para os clientes.
Internamente, a empresa tem sensibilizado a equipe para o período de promoções e, claro, concretização de negócios. Uma campanha interna, com direito a camiseta temática e encontros motivacionais, engaja os colaboradores para a concentração de esforços no atendimento virtual aos clientes, garantindo a eficiência e conversão nos contatos.
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Na fábrica, o foco é garantir a agilidade e a precisão na entrega dos pedidos para os clientes, que já encontram os primeiros sinais do ‘aquece’ para a Black Friday no site da marca: móveis para toda casa podem ser adquiridos com frete grátis, por exemplo. Tradicionalmente, são campeões de venda produtos como cozinhas e móveis infantis.
Por conta da data, historicamente o mês de novembro é aquele de maior faturamento para a Multimóveis, abrindo, também, o período de compras natalinas – quando é comum que o consumidor invista em melhorias para o lar, aproveitando reforços no orçamento, como o décimo terceiro salário. O último bimestre concentra 28% das vendas da marca e totaliza negócios até 25% maiores do que a média mensal anual. As compras online respondem por praticamente 85% das vendas da empresa.
Direitos autorais e originalidade na indústria de móveis são levantados pela Abimóvel; confira os principais pontos de atenção sobre a Lei de Direitos Autorais
Publicado em 18 de novembro de 2024 | 10:20 |Por: Thiago Rodrigo
Mais de 72% dos brasileiros veem a pirataria e o contrabando como uma ameaça à economia, ao emprego, à atividade industrial e à inovação no país, aponta o estudo “Retratos da Sociedade Brasileira”, publicado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
A Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) compartilha dessa preocupação e trabalha de maneira propositiva para combater esses problemas. Não só buscando meios de promover um ambiente de negócios justo, como também produtos seguros e de qualidade para os consumidores brasileiros e para o mercado global.
Através da troca de conhecimento e da oferta de programas que integram o design autoral às indústrias de móveis brasileiras de todos os portes, a entidade busca incentivar e incrementar a originalidade e, consequentemente, a competitividade do mobiliário brasileiro no mercado global.
Afinal, um clássico se torna um clássico justamente por apresentar uma proposta única e inovadora, seja no uso de materiais, na produção sustentável, nas qualidades técnicas e funcionais ou no visual surpreendente. Dessa forma, imprimindo o DNA das empresas e designers, e criando diferenciais para competir em um mercado cada vez mais criativo e globalizado.
Esses fatores pontuados acima guiam a realização do Prêmio Design da Movelaria Nacional. Organizado pela Abimóvel, com correalização da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a premiação convida designers, arquitetos, estudantes e fabricantes de móveis de norte a sul do Brasil a apresentarem seus projetos para um time de jurados de renome nacional e internacional.
A atual edição é um convite à inovação e ao pensamento sustentável no desenvolvimento de soluções para um novo viver. Seis categorias compõem a premiação: Mobiliário Autoral, Mobiliário Marcenaria, Mobiliário Seriado, Mobiliário Emergencial, Resiliência Produtiva, além de Novos Designers e Estudantes.
As peças vencedoras (de categorias selecionadas) serão expostas no Salão do Móvel de Milão, na Itália, entre outros grandes eventos do calendário moveleiro ao redor do globo. Clique e inscreva seus projetos agora: mkt.abimovel.com/premiodesign.
A Lei de Direitos Autorais do Brasil (Lei nº 9610/98) protege as criações desde o momento de sua concepção, assegurando tanto os direitos morais quanto patrimoniais dos criadores. Isso significa que os projetos de móveis são reconhecidos como propriedades intelectuais, permitindo que designers e fabricantes mantenham o controle criativo e comercial sobre suas obras.
Importante destacar que, enquanto os direitos patrimoniais podem expirar 70 anos após a morte do autor, os direitos morais permanecem protegendo a autoria e a integridade da obra indefinidamente. Assim, preservando o legado de novos e renomados profissionais e marcas que investiram e investem na pesquisa e no desenvolvimento de suas peças.
Nesse sentido, ao representar a indústria de móveis brasileira de norte a sul, a Abimóvel enfatiza também a importância dos limites da inspiração para cultivar a inovação genuína. “Limites estes, que devem ser observados e respeitados por todas as empresas, profissionais, técnicos e parceiros do setor. Sendo ações e atitudes que definem postura, maturidade, competência e idoneidade, refletindo os valores de sua marca”, fala o presidente da entidade, Irineu Munhoz.
Se a inspiração é uma forma de admiração e de referência, dando inclusive subsídios para a criação de peças e soluções inovadoras, a cópia não autorizada e não autêntica de uma obra, por outro lado, constitui ato ilícito.
– Irineu Munhoz é reeleito presidente da Abimóvel
Assim, a Abimóvel considera absolutamente reprovável a atividade de cópia e reprodução não autorizada de peças assinadas e legalmente protegidas, bem como qualquer atitude que possa ferir normas, direitos ou regras de compliance. “Acreditamos no design como uma ferramenta de competitividade, capaz de sensibilizar e atuar junto à indústria para o surgimento de novos conceitos e formas de produção, consumo, processos e gestão sustentável. Fatores transdisciplinares que quando combinados resultam em originalidade e qualidade, tornando-se a assinatura de designers e fabricantes de móveis”, complementa a diretora-executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri.
O design autoral é, portanto, sinônimo de exclusividade e diferenciação, geralmente oferecendo mais do que apelo visual, um estudo de atenção aos detalhes como ergonomia, usabilidade, durabilidade, além de sustentabilidade econômica e ambiental.
Esses pontos, aliás, constituem o mote de programas como o Design + Indústria, desenvolvido pela Abimóvel em parceria com a ApexBrasil, por meio do Projeto Brazilian Furniture. O programa integran designers e indústrias de móveis para o desenvolvimento de peças e coleções únicas e de alto valor agregado, que já vêm ganhando o mundo, sendo premiadas internacionalmente e expostas em grandes eventos como o Salão do Móvel de Milão, na Itália, ou a ICFF (International Contemporary Furniture Fair), em Nova York (EUA).
Já com foco nos micro e pequenos negócios, o PDCIMob (Projeto de Desenvolvimento, Competitividade e Integração do Mobiliário), organizado pela Abimóvel em conjunto com o Sebrae Nacional, também conta com uma ação exclusiva de design aliado à pequena indústria moveleira, possibilitando que negócios de menor porte tenham acesso ao design assinado, alavancando ainda mais o valor de suas peças e marcas, que já são aclamadas em premiações nacionais e internacionais.
“Ao fortalecer as práticas de design autoral e aderir estritamente à legislação, a indústria moveleira brasileira não apenas assegura sua competitividade, mas também redefine o padrão de excelência, mostrando que a autenticidade e a criatividade são fundamentais para o sucesso e a sustentabilidade no mercado global de móveis”, pontua Cândida.
Para facilitar e esclarecer os detalhes sobre as leis de direitos autorais no Brasil, a entidade levantou alguns dos principais questionamentos de profissionais e industriais do setor, e traz abaixo pontos importantes para continuar destacando o mobiliário brasileiro como sinônimo de inovação e respeito à criatividade.
– Como funciona a lei de domínio público no Brasil?
A Lei nº 9610/98, conhecida como Lei de Direitos Autorais ou LDA, é a lei que regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos. Dessa forma, trata-se de um conjunto de prerrogativas conferidas por lei à pessoa física ou jurídica criadora e detentora da obra intelectual, para que ela possa usufruir dos benefícios morais e patrimoniais resultantes de suas criações.
Os direitos morais asseguram a autoria e integridade da criação ao autor da obra intelectual e são, em geral, intransferíveis e irrenunciáveis na maioria dos países, incluindo o Brasil. Já os direitos patrimoniais se referem principalmente à utilização econômica da obra intelectual, podendo ser transferidos ou cedidos a outras pessoas e empresas. A transferência dos direitos patrimoniais se dá por meio de licenciamento ou cessão. Ou seja, o conceito de autor é diferente daquele de titular dos direitos autorais. O primeiro é a pessoa física criadora da obra; o segundo é a pessoa física ou jurídica legitimada a exercer os direitos sobre ela.
– Uma peça de mobiliário pode entrar em domínio público?
Sim, mas isso apenas quando os direitos patrimoniais expiram. Segundo o Art. 41, “os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil”.
Portanto, ela assegura os direitos do autor durante toda sua vida e por até 70 anos após sua morte. Quem fizer uso da obra sem autorização do autor está sujeito a penalizações judiciais. Já quando este prazo termina, a obra se torna de domínio público. Uma vez passado esse tempo, este trabalho pode ser utilizado livremente, mas ainda com atenção às legislações, que em muitos casos mantêm a obrigatoriedade de determinados direitos morais mesmo após esse período.
O que quer dizer, então, que qualquer pessoa pode utilizá-la e explorá-la economicamente, sem necessidade de autorizações do autor. Porém, é sempre necessário enfatizar a necessidade de cuidado e bom senso, pois apenas os direitos patrimoniais estão em domínio público, não os morais.
– O que seria uma cópia ou reprodução não autêntica neste contexto?
A pesquisa faz parte da rotina do designer. É esperado, portanto, que o profissional acabe por se identificar com determinado estilo ou passe a privilegiar materiais específicos. Como profissionais da criatividade, é comum que eles sejam constantemente inspirados por outras obras, cenários, matérias-primas e histórias que originam tendências e movimentos artísticos ou de estilos.
No entanto, é imprescindível observar-se os limites da inspiração, considerando que a cópia não autorizada e não autêntica de uma obra constitui crime. Mesmo com as regras estipuladas pela LDA, a prática de adaptar ou recriar um design autoral a partir de cópias e réplicas, que não tem a mesma qualidade e exclusividade das peças originais, ocasiona multas, além de prejudicar a reputação da empresa ou profissional no mercado.
Existem três formas de utilizar o design autoral de maneira correta:
1° Por meio de uma licença-autorização do autor de empresas detentoras dos direitos ou por meio do próprio criador do design.
2° Estar em domínio público, que é quando qualquer pessoa pode fazer uso, o que no caso do Brasil se dá após 70 anos da morte do criador/autor.
3° Existem casos em que o prazo é descontinuado não existindo a necessidade de aguardar os 70 anos quando o autor é falecido e não possui herdeiros/sucessores ou quando o autor é desconhecido. É preciso, contudo, uma checagem aprofundada e ética.
– O que é protegido pelos direitos autorais?
As obras artísticas, literárias e científicas com direitos autorais protegidos, incluindo o mobiliário, independem de registro. A lei garante sua proteção pelo simples fato de elas existirem. Mesmo assim, há procedimentos recomendáveis para registro de algumas obras, resguardando suas criações e preservando os autores e detentores dos direitos de eventuais problemas.
Há ainda, segundo o Conselho Nacional de Justiça, a Lei da Propriedade Industrial (Lei 9.279/96), que pertence ao direito comercial e que resguarda as criações intelectuais voltadas às atividades industriais. Abrangendo, por exemplo, o autor de determinado processo, invenção, modelo, desenho ou produto, também chamado de obras utilitárias. Estas são protegidas por meio de patentes e registros.
– Qual a importância da proteção aos Direitos Autorais?
Além do respeito à propriedade intelectual, moral, industrial e patrimonial dos autores e de terceiros (como familiares, empresas e instituições) que detêm os direitos e as patentes destes profissionais e de suas obras, a atenção à Lei de Direitos Autorais e à da Propriedade Industrial amplia a competitividade, desfavorece à concorrência desleal e incentiva à diversificação da oferta de produtos no mercado atual.
Além, claro, de evitar o plágio (cópia indevida) e a reprodução não autorizada de uma peça de design assinado. Questões que podem gerar intercorrências jurídicas e legais, constituindo crime passível de punição (detenção e multa). A Lei de Direitos Autorais, portanto, não só protege a criatividade e a propriedade intelectual, como também beneficia o design, a indústria do mobiliário, os consumidores, empresas, profissionais e todos os envolvidos na cadeia produtiva e de valor.