Vale a pena a indústria moveleira apostar em aplicativos?
Conheça cinco razões para a indústria moveleira criar um aplicativo para smartphones
Publicado em 28 de setembro de 2018 | 11:00 |Por:
Aplicativos na indústria moveleira, é algo a se investir? Ter a marca na vitrine de um ambiente em franca expansão? O uso da internet em dispositivos móveis pela população mundial é uma realidade que não pode mais ser ignorada (e isso não é de hoje). Segundo o estudo “Smartphones Users and Penetration Worldwide, 2013-2018”, realizado pelo eMarketer, ao final de 2015 um quarto da população mundial teve um smartphone e 51,7% dos usuários de celulares usarão equipamentos inteligentes em 2018 – um total de 2.560 bilhões de pessoas.
Segundo a pesquisa, o Brasil foi o sexto país com maior número de usuários de smartphones – em 2014, com 38,8 milhões – e a previsão ao final de 2015 era de alcançar 48,6 milhões. Os números mostram uma grande oportunidade para divulgar sua marca também nesse ambiente.
De acordo com o sócio-proprietário da Snowman Labs, Danilo Brizola, “as marcas precisam estar onde os clientes estão”. E o diretor de negócios da Deway, Adriano Souza, concorda: “Da mesma forma que as empresas criaram um website, agora terão de adquirir à era dos aplicativos. O acesso via desktop está caindo em desuso e, por isso, as empresas terão de ter, ao menos, um aplicativo institucional”. Ambas as companhias são especializadas em desenvolvimento e criação de soluções em mobilidade para empresas.
Uma das vantagens e que pesa a favor de se investir em aplicativos são as métricas mensuráveis. “Por exemplo, em um outdoor não dá pra saber quantas pessoas viram ou compraram o produto visto nele, mas em campanhas de Google – Adwords ou Facebook Ads – ferramentas pouco exploradas pelas empresas, é possível. Os apps garantem um retorno que pode ser calculado com métricas de downloads, de acessos, de perfil de usuários, entre outros”, define Souza, da Deway.
Soluções de aplicativos para a indústria moveleira
“As melhores ideias nascem para resolver as dores de alguém”. Com a afirmação, o diretor da Deway evidencia que os aplicativos de destaque surgem para dar soluções. E para a indústria moveleira podem ser úteis seja para atender clientes lojistas, consumidores finais e também auxiliar os próprios funcionários e processos da empresa.
A Móveis Rudnick, por exemplo, desenvolveu seu aplicativo com o objetivo de demonstrar os produtos da linha Seu Estilo com Estilo a lojistas e consumidores finais. Por outro lado, também garante à equipe de vendas a visualização de informações técnicas, dimensões e detalhes como o estoque atual. “Este é um recurso que tem sido amplamente usado e solicitado pelo mercado, que é atualizado automaticamente e sincronizado com o site Rudnick e visa reduzir a impressão e investimentos em transporte de material de marketing”, explica Cássio Munhoz, do departamento de marketing da empresa.
– Herval lança aplicativo para especificadores
Pode-se observar que os aplicativos proporcionam benefícios de várias formas e Brizola, da Snowman Labs, ressalta alguns: automatização de processos; exposição de marca e inovação. Segundo ele, o público pode querer acessar o aplicativo pelo conteúdo, se interessando por dicas para fazer móveis adequados às diferentes necessidades, como por exemplo, informações para um casal que espera por um filho.
Ideias para a indústria moveleira explorar com aplicativos
– Realidade aumentada
Mesclar o mundo virtual com o real, como, por exemplo, apontar a câmera do aparelho para mostrar o móvel em formato 3D no ambiente da casa
– Projetos dos móveis
O arquiteto cria o projeto e o comprador pode ter acesso ao mesmo tempo e aprovar o trabalho
– Força de vendas
O vendedor usa o aplicativo para trabalhar no processo de venda, seja com informações do produto ou do cliente
– Catálogo eletrônico
Para mostrar aos clientes os produtos ou projeto e fazer um tour virtual pelo ambiente projetado
– Produtos
Apresentar coleções de móveis a lojistas e consumidores finais, enviar notificações instantâneas para o lançamento de novos produtos e promoções
– Pedidos
A indústria pode fomentar a geração de pedidos de produtos cadastrados para serem solicitados pelas lojas de móveis
Custo de criar aplicativos na indústria moveleira
Ao iniciar o desenvolvimento de uma solução mobile, deve-se ter em mente o que realmente se quer e qual o objetivo da aplicação: se quer atingir o cliente final ou a loja de móveis, ambos, ou se será algo interno. “Soluções podemos trazer várias, mas depende do quanto o cliente está disposto a investir. Se é na manutenção da marca, no retorno em termos de monetização com publicidade, patrocínio, se é com a venda direta do produto. Temos que entender isso para oferecer as respostas”, considera Souza, da Deway.
De acordo com o diretor, a indústria de móveis deve pensar em medidas que sejam válidas comercialmente e que o usuário possa realmente gostar. “Uma aplicação pode girar em torno de R$ 20 mil em seu setup inicial, mas pode chegar até R$ 100 mil, dependendo do nível de complexidade”, diz. A manutenção mensal funciona igual à de um site, com a opção de ir aplicando melhorias e atualizações.
Brizola, da Snowman Labs, frisa que um projeto de mobilidade é algo parecido com o desenvolvimento de um sistema. “Não é uma peça de marketing que será criada, como um banner – algo que vai nascer e depois de uma semana morrer – a ideia é que seja algo utilizado durante o ciclo de venda e que vá evoluindo com o tempo”, destaca.
5 razões para criar um aplicativo mobile
1 – Grande parte de clientes já estão por lá
2 – A marca é exposta online e offline
3 – É mais efetivo (e barato) do que investir apenas em anúncios nas mídias tradicionais
4 – Pode possibilitar estratégias novas que talvez não tenham sido pensadas
5 – Inova no segmento
Fonte: Snowman Labs