Artecola é Top 10 e se torna a segunda mais internacionalizada do Brasil

Pesquisa da FDC aponta índice de internacionalização das empresas e apresenta ranking que avalia receita, ativos e equipes no exterior

Publicado em 3 de setembro de 2021 | 09:40 |Por: Thiago Rodrigo

A Artecola Química está no Top 10 e figura como a segunda empresa mais internacionalizada do Brasil, sendo a primeira entre as indústrias químicas. O destaque é da pesquisa Trajetórias FDC de Internacionalização de Empresas Brasileiras – Edição 2020-2021. O índice da Artecola atingiu 65% – três vezes maior que a média entre todas as 53 participantes – em um cálculo que considera receita, ativos e número de funcionários no exterior.

“Colocamos a internacionalização no centro de nossa estratégia em 1997, sendo que de lá para cá viemos fazendo continuados movimentos estratégicos para alcançá-la. Hoje podemos dizer que avançamos ainda mais nesse conceito, assumindo uma identidade multilatina, de uma empresa que promove uma grande integração e transformação cultural, as quais nos posicionaram como uma das mais internacionalizadas da América Latina”, destaca o presidente executivo, Eduardo Kunst.

Artecola Química

A Artecola opera com nove plantas produtivas no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México, bases de onde se estende para marcar presença em 18 países. Cerca de 2/3 dos 750 empregos diretos e mais de 60% da receita da empresa é proveniente das operações no exterior. Em 2020, foram intensificadas ações de integração que culminaram com o projeto de lançamento de uma linha de produtos globais.

“Agora, priorizamos lançamentos de produtos que sejam multilatinos, oferecidos com a mesma marca e mesma formulação em todos os países”, destaca Kunst. A estratégia tem promovido o crescimento da companhia. Nos primeiros sete meses de 2021, o crescimento consolidado foi de 49%, com efeito ainda maior no Brasil: 67% no período.

Produção cai em julho

A Artecola atua com adesivos, selantes e laminados termoplásticos, desenvolvendo produtos que vão para uma ampla segmentação de indústrias, desde produção de automóveis e de calçados, passando por construção civil, embalagens e móveis, e até para o agronegócio. São produtos para inúmeras aplicações, tais como fraldas, cadernos, roupas, embalagens congeladas, aviários, entre muitos outros exemplos.

Também atua no varejo com a marca Afix. Aos 73 anos, se insere no grupo de menos de 0,5% das empresas brasileiras que alcançam essa maturidade (IBGE). Na atual estrutura, conta com três áreas de negócios: Indústria, Consumo e Extrusão. No Brasil, mantém unidades no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Ranking de internacionalização das empresas

A divulgação da pesquisa Trajetórias FDC de Internacionalização de Empresas Brasileiras – Edição 2020-2021 ocorreu na tarde desta quarta-feira (1º/9), em uma live especial promovida pela Fundação Dom Cabral, instituição que realiza o levantamento por meio de seu Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais. A apresentação ficou a cargo do professor e diretor do Núcleo, Aldemir Drummond, e da professora e pesquisadora Lívia Barakat.

A pesquisa completa, que avalia os processos de internacionalização das empresas brasileiras, reuniu 154 participantes, e 53 delas forneceram informações para o ranking. Um dos aspectos que chamou atenção é que a pandemia, o contexto político brasileiro e a economia mundial não afetaram os negócios de cerca de 50% das respondentes. Os detalhes podem ser encontrados em www.fdc.org.br/Documents/com-unidade/Trajetorias_FDC_de_Internacionalizacao_das_Empresas_Brasileiras_2020-2021.pdf.

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