Brasilux Tintas investe em expansão das fábricas de Matão

Com investimentos, Brasilux quer se tornar a maior fabricante de tintas no ranking das empresas nacionais do setor em até cinco anos

Publicado em 29 de janeiro de 2021 | 12:21 |Por: Thiago Rodrigo

A Brasilux é fabricante de tintas, vernizes e resinas 100% nacional. Desde a fundação, há 27 anos, cresceu até se tornar uma companhia de grande porte. Agora, entra em 2021 com um plano de expansão e modernização de suas instalações e processos industriais com o objetivo de ser a maior fabricante de tintas do ranking de nacionais do segmento (segundo a empresa, atualmente está entre as cinco) em um prazo de até 5 anos.

Para isso, ao menos R$ 100 milhões devem ser investidos nos próximos cinco anos na nova fábrica na mesma cidade de Matão, interior de São Paulo, onde possui suas duas unidades. Com efeito, a Brasilux se prepara para aumentar, no mínimo, em cinco vezes a produção de tintas imobiliárias. E em quatro vezes a produção de tintas industriais, com ênfase na tinta em pó eletrostática TGIC free. Esse produto tem tecnologia desenvolvida pela Brasilux que é a única fabricante dessa tinta na América Latina.

Divulgação Brasilux

Brasilux

Kelly Diniz, presidente da Brasilux

Desse modo, a Brasilux vem se preparando para sair do parque fabril que ocupa atualmente em Matão, de 100 mil m² de área total e 50 mil m² construídos, para uma área de 400 mil m², sendo 120 mil m² de área construída, no Distrito Industrial do município.

Crédito imobiliário ajudou inadimplência

A mudança tem como objetivo melhorar a logística e a produtividade da empresa e obter posterior economia de custos, que pode chegar a 20%. Além disso, a empresa aposta fortemente no desenvolvimento de produtos de alta tecnologia e ecologicamente corretos para essa arrancada que pretende imprimir.

Tinta em pó eletrostática

“A tecnologia, inovação e produtos ecologicamente corretos foram sempre prioridades para a Brasilux”, ressalta a diretora-presidente Kelly Diniz, que divide a sociedade da empresa com Caio Panegossi e Rui Pontes. As tintas mais bem elaboradas exigem muita tecnologia e a Brasilux desenvolveu, dentre outras, uma linha de tinta em pó eletrostática a partir de uma resina de grande eficiência no processo produtivo, inédito no mercado sul-americano.

“Foi um desenvolvimento pioneiro na América do Sul e livre de uma substância considerada tóxica (TGIC), tecnologia já utilizada na Europa há mais de 15 anos”, assinala Kelly. Ela conta que a empresa também foi pioneira no País ao lançar uma tinta imobiliária que cobre com uma única demão e foi uma das primeiras a lançar esmalte à base de água.

A ideia básica da Brasilux é centralizar, no Distrito Industrial de Matão, todas as atividades atuais em uma só planta. Isso inclui levar a fábrica de resina (também em Matão) para mais perto das fábricas de tintas e para mais perto a Dissoltex, fábrica de tinta em pó e produtos para tratamento de couro, situada em São Carlos (SP). A empresa possui um CD em Guarulhos e uma fábrica no Paraguai.

Divulgação Brasilux

Fábrica 3 em Matão

História da Brasilux

Desde sua fundação, a diretora-presidente conta que a história da Brasilux foi pautada por um crescimento constante, mesmo em períodos de crise. As primeiras atividades e linhas de produção começaram em Matão, em 1993, com a produção de esmalte sintético industrial.

Com a necessidade de expansão, os sócios construíram o centro de distribuição em Guarulhos, adquiriram a Dissoltex em São Carlos e iniciaram atividades no Paraguai, onde possuem uma fábrica de tintas e complementos imobiliários, que produz e distribui para o mercado interno. As linhas de produtos imobiliários, automotivos, industriais e moveleiro são comercializadas em todo o Brasil, em toda a América Latina e em alguns países africanos, a partir da fábrica de Matão.

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