Economia brasileira: PIB cresce 0,4% no segundo trimestre

Dados do IBGE mostram que indústria e setor de serviços puxaram o bom resultado

Publicado em 4 de setembro de 2019 | 08:50 |Por: Everton Lima

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados relacionados à economia brasileira. De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) referente ao segundo trimestre de 2019 cresceu 0,4%, comparando o indicador com o do trimestre anterior.

Esse resultado positivo foi puxado por setores específicos da economia. A indústria cresceu 0,7% no período analisado. Já o setor de serviços também apresentou crescimento: 0,3%.

Quando comparado com o mesmo período do ano passado, os números são ainda mais expressivos: o segundo trimestre de 2019 é 1% maior do que o segundo trimestre de 2018. Contudo, alguns setores da economia apresentaram retração. Esse é o caso da agropecuária que caiu 0,4% no segundo trimestre deste ano.

Indústrias extrativas apresentam queda

Fazem parte da indústria extrativa todas as empresas que atuam na extração de matéria-prima vegetal, animal ou mineral. Assim, a indústria de madeira é um dos vários negócios que estão nessa categoria industrial.

Os dados do IBGE revelam que esse setor apresentou queda em sua participação no PIB do segundo trimestre deste ano: -3,8%, em comparação com o primeiro trimestre.

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Alguns dados, dessa vez divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) podem ajudar a entender esse cenário. As exportações de painéis de madeira caíram 3,5% no primeiro semestre deste ano, com ralação ao mesmo período do ano passado, por exemplo.

Economia brasileira apresenta reação

Todavia, o crescimento do PIB de 0,4% deve ser valorizado, uma vez que no primeiro trimestre houve um recuo nesse indicador de -0,2%. Em valores correntes, o PIB do segundo trimestre de 2019 foi de R$ 1,78 trilhões.

Entretanto, outro dado positivo deve ser avaliado pelo setor de móveis: o crescimento do mercado imobiliário. As atividades imobiliárias cresceram 0,7%. Além disso, o comércio também cresceu 2,1% (atacado e varejo). Esses resultados são frutos do aumento do consumo das famílias.

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(Com informações da Agência IBGE)

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