Homag: automatização e automação
Homag destaca qualificação da mão de obra para operar máquinas automatizadas, além de equipamentos que maximizam interface homem-máquina
Publicado em 30 de maio de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
Compreender o contexto histórico do desenvolvimento de máquinas na sociedade é crucial. Foi a Revolução Industrial, no final do século XVIII, que deu início à produção mecanizada. Impulsionada pelas máquinas a vapor recém-inventadas, a mecanização teve um grande impacto na popularização do acesso a mercadorias e bens de consumo, principalmente na indústria têxtil. Desse modo, ocorreu a padronização de processos, com a fabricação de qualidade que permitiu que uma grande parte da população pudesse se beneficiar disso a um custo mais baixo do que a produção artesanal.
Esse mesmo fenômeno ocorreu na indústria moveleira após a Segunda Guerra Mundial, quando a Europa precisou se reconstruir e a demanda por móveis cresceu. A maioria das fábricas de máquinas nasceu nessa época, nos anos 1950 e 1960, como a Homag, que foi fundada com sua invenção da coladeira de bordas, que revolucionou a aplicação de fitas nos móveis. “Esse avanço acelerou significativamente o processo de entrega de móveis, permitindo que cada vez mais consumidores fossem atendidos de maneira mais rápida”, assinala Flávio Cesar, Regional Sales da Homag.
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Ao longo dos anos, houve um enorme crescimento demográfico mundial e brasileiro. Em 1950, havia pouco mais de 50 milhões de brasileiros. Em 1991, a população chegou perto de 150 milhões. Hoje, chega próximo de 215 milhões. “O mercado cresce a cada ano. As indústrias moveleiras mesmo automatizando seus processos, contratam cada vez mais funcionários a cada ano que passa”, enxerga Farage. Com isso, para a empresa a revolução tecnológica não contribuiu para o aumento do desemprego. “Acreditamos na mudança do perfil do funcionário que precisa estar cada vez mais ambientado às novas tecnologias, realidade que não é exclusiva deste setor”.
Ao longo da história da indústria mundial, uma mudança nos perfis e postos de trabalho é comum e muitas profissões desapareceram para darem lugar a novas, algo que continuará a acontecer a cada salto tecnológico. “Na Movelaria 4.0 não será diferente. Haverá mais demanda por projetos, planejamento e execuções mais automatizadas”, ressalta Farage. Para ele, esse movimento é visto com grande otimismo, pois o desenvolvimento pessoal será cada vez mais exigido, fazendo com que os colaboradores tenham acesso a capacitação profissional, melhorando a qualidade da mão de obra no setor moveleiro.
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