Iemi prevê crescimento de 3,5% consumo de móveis e colchões em 2021

Iemi faz levantamento da produção e consumo no varejo de móveis e colchões e os novos hábitos a partir de 2020

Publicado em 26 de abril de 2021 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Embora a maior parte dos setores tenha sofrido com os impactos da crise causada pela Covid-19, o consumo de móveis e colchões se recuperou rapidamente. Segundo o Iemi, os resultados dos últimos três meses de 2020 reverteram a tendência de queda inicial e já apontam para um crescimento da ordem de 8,2% no varejo de móveis e colchões em volumes de peças comercializadas em relação a 2019.

Para este ano, em dados preliminares, o instituto prevê um crescimento de 3,5% no varejo de móveis e colchões em volume de peças e aumento de 2,8% em valores nominais, quando comparados com 2020. A previsão, junto aos outros dados, fazem parte de um mapeamento realizado pelo Iemi – Inteligência de Mercado.

Consumo de móveis em 2019

Isso após o consumo de móveis e colchões no Brasil em 2019 ter sido de R$ 93,9 bilhões, o que colocou o país como o quinto maior mercado do mundo. O valor médio gasto por domicílio foi de R$ 1.361, sendo que o investimento por brasileiro foi de R$ 447, em média, no período apurado.

Projeto Comprador movimenta mais de US$ 6 milhões

O Brasil conta com cerca de 49,6 mil pontos de venda de produtos do segmento (especializados e não especializados), os quais comercializaram mais de 380 milhões de peças de móveis e colchões, gerando uma receita total estimada em R$ 90,4 bilhões em 2019.

Produção de móveis

Em valores de fábrica, o setor moveleiro produziu R$ 69,9 bilhões em 2019 e contou com 18,5 mil unidades produtivas, gerando 270 mil empregos diretos e indiretos. A indústria produziu 437 milhões de peças, sendo que 17 milhões foram destinadas à exportação. Os números representam um crescimento de 4,3% em valores e 0,5% em número peças, comparado com 2018.

Para este ano, o Iemi também aponta um crescimento de 6,5% na produção de móveis e colchões em volume de peças, e aumento de 8,6% em valores nominais, quando comparados com 2020.

Novos hábitos

Em relação à pandemia, o levantamento apontou que 62% dos entrevistados estão decorando ou construindo sua casa ou apartamento e que 68% compraram móveis em 2020. Os consumidores que ainda preferem fazer suas compras em lojas físicas foram 56%. Já os outros 44% optaram pelas compras online.

O Iemi também apurou que 25% das pessoas aproveitaram para valorizar o tempo com a família, enquanto 16% investiram na casa para deixá-la mais confortável ou funcional. Cerca de 15% passaram a fazer atividades físicas, 13% começaram a executar tarefas que antes contratavam e 8% preferiram receber amigos e familiares ao invés de sair.

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