Indústrias comentam desempenhos e estratégias nas exportações de móveis
Exportações de móveis do Brasil em 2024 têm alta, com a balança comercial dos últimos três anos demonstrando concorrência internacional mais acirrada
Publicado em 11 de dezembro de 2025 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Sempre importante para o bom desempenho do setor moveleiro, as exportações de móveis e colchões cresceram em 2024. Um ano de desafios e oportunidades para a cadeia do mobiliário no mercado externo, mas de alta de 3,8% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 763,02 milhões. Incluindo partes para fabricação de móveis, o montante atinge US$ 870,20 milhões. Apesar do crescimento moderado, este é o terceiro maior volume exportado nos últimos dez anos.
Por outro lado, as importações tiveram largo crescimento de 27,2% no ano passado, com predominância de produtos chineses e apontando um sinal de alerta para as empresas brasileiras de móveis e colchões. Esse avanço das importações de origem chinesa demanda medidas que mantenham a isonomia competitiva e a atratividade do produto brasileiro no mercado interno e externo, segundo avaliação da Abimóvel. Ainda assim, a balança comercial segue positiva.
Os dados são levantados pelo Iemi – Inteligência de Mercado para a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) em seu relatório “Conjuntura de Móveis”, junto ao “Termômetro das Exportações”, desenvolvido exclusivamente para as empresas associadas ao Projeto Setorial Brazilian Furniture, ajudam a compreender melhor esse cenário.
Países importadores
Os Estados Unidos se mantiveram como o maior país consumidor de mobiliário brasileiro no exterior, recebendo 29,6% das exportações totais do período, um montante de US$ 225,89 milhões. Entretanto, é um valor menor que a média dos últimos anos.
Países como Uruguai (10,9%) e Chile (6,9%) vêm despontando no ranking de destinos, comprovando a importância estratégica da indústria brasileira de mobiliário no abastecimento com móveis e colchões na região. Na Europa, nações como Reino Unido (5,9%) e França (2,5%) também figuram entre os principais destinos dos móveis e colchões brasileiros em 2024, além de outros mercados na América Latina e Oriente Médio que ganham cada vez mais proeminência.
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