Irineu Munhoz diz como foi sua liderança à frente do Sima em 2021
Um ano para ficar para a história: Irineu Munhoz, futuro presidente da Abimóvel e seu papel à frente do Sima em 2021
Publicado em 28 de dezembro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo
Irineu Munhoz, atualmente é membro do conselho de administração da Caemmun, vice-presidente da Abimóvel, vice-presidente da Fiep e membro do conselho de administração do Sebrae. Até o fim deste ano ele foi presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (PR) do qual presidia desde 2015. Como líder da entidade de um dos maiores polos moveleiros do Brasil, enfrentou as constantes faltas de produtos e altas dos mesmos, afetando diretamente a operação industrial.
“A indústria, diferentemente do varejo, necessita ter uma cadência produtiva para se manter competitiva. Esse desafio afeta a todos, pois as altas e faltas atrapalham o fluxo de caixa, previsão e planejamento de vendas. A indústria amarga com um volume mínimo de estoque muito maior do que pré-pandemia e, consequentemente, por esse fator e o fator inflação, é muito mais dinheiro alocado nessas contas”, explica.
O Sima sempre foi um sindicato referência que sempre defendeu os interesses e necessidades dos associados. Irineu aponta que, como líder do sindicato, buscou dar continuidade na defesa dos interesses das indústrias associadas seja nos acordos coletivos de trabalhos, seja na esfera política junto aos governos federal, estadual e municipal. Também trabalhou passo a passo com Abimóvel, Fiep e Sebrae em busca de melhores condições de competitividade tanto no mercado nacional como no internacional.
– Leia a última edição da Móbile Fornecedores de 2022
Em sua empresa, a Caemmun, Irineu teve a responsabilidade de promover a sucessão familiar para uma nova liderança nesse momento conturbado da economia provocado pelo inusitado problema sanitário. Para ter uma sucessão bem-sucedida no ponto de vista dele, é importante que não haja rupturas e nem mudanças bruscas na forma de condução, na política e na cultura da empresa.
Por isso, foi trabalhado a sucessão com uma transição lenta, mantendo praticamente todos principais executivos. “O CEO já estava na empresa há muitos anos e facilitou o processo. Inclusive, foi uma força nova no enfrentamento dos problemas causados pela pandemia”, garante. Com a sucessão, Irineu deixou de atuar diretamente no dia a dia da empresa e pode dedicar um pouco mais de tempo nas entidades: a diretoria da Fiep, diretoria da Abimóvel e conselho do Sebrae. “Busco estar presente nos momentos mais necessários conciliando as agendas com o particular”.