MMN busca oferecer valor agregado nos perfis de alumínio

A participação na Fimma Brasil 2025 pela MMN Alumínio se deu com muitas novidades em produtos com maior valor agregado. Desse modo, a atuação da empresa na feira esteve focada na oferta de soluções desse tipo para a região Sul, bem como oportunidades para o comércio internacional.

– Novo cenário digital

“Sendo uma feira com muitos clientes sul-americanos, mercados que a MMN tem muito interesse comercial de expandir e estreitar as relações, a feira serviu para saber o que eles estão utilizando e apresentar soluções diferentes do que eles já têm”, aponta Marcos A. Sill, diretor comercial da companhia.

A empresa está redirecionando sua atuação comercial, deixando alguns mercados para colocar produtos com mais valor agregado em outros. Assim, as soluções convencionais também serão direcionadas para a exportação, vendendo alumínio que possibilitem agregar mais valor no móvel. “Esse que é o nosso grande objetivo”, ressalta o diretor.

No Mercosul, as empresas moveleiras são, em sua maioria, marcenarias. “Indústrias de móveis no Mercosul são muito poucas. Por isso, buscamos colocar todas as cores, cada uma com um volume mínimo, daquela cor que se destaca. Será mais ou menos assim que funcionará nossa estratégia para abrir mais espaço em vendas dentro do Mercosul e nos países andinos”, comenta Sill.

A empresa atende o Brasil todo, mas tem algumas regiões que faz um trabalho mais pontual, como o Nordeste. “É um mercado interessante, mas o desafio está na logística. Estamos trabalhando para flexibilizar o envio de carregamentos para o Nordeste, mas está em fase de desenvolvimento”.

De acordo com o diretor, a MMN já teve grande atuação em algumas regiões, recuou e hoje está “movimentando” novamente. “Antes de ter o volume que a gente almeja, nós temos que criar uma situação logística por conta do custo de transporte, que onera significativamente o custo, temos de desenhar um cenário para que fique bom para depois darmos uma acelerar a divulgação e atuação comercial nesses mercados com entrega mais “rápida”, assinala Sill.

Desse modo, o grande desafio da MMN em locais mais afastados é o custo logístico e o prazo de entrega. “O prazo de entrega da nossa indústria está dentro de um contexto do mercado. Mas a logística, não. A logística se fala muito em até 15 dias úteis, produzimos mais rápido do que a entrega feita pelo transportador. Por isso que necessitamos criar uma logística para fazer fechamento de lotes e enviar veículos “dedicados” com entregas, visando qualidade, menos avarias e prazo reduzido da fábrica até o cliente”, define.