Movergs se manifesta contrária ao aumento da alíquota do ICMS
Ofício da Movergs reforça necessidade de manutenção da atual base de cálculo para a sustentabilidade econômica da indústria moveleira gaúcha
Publicado em 16 de outubro de 2020 | 11:19 |Por: Thiago Rodrigo
A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), entidade que representa 2,4 mil empresas no Estado, encaminhou ao governador, Eduardo Leite, ofício manifestando-se a respeito da prorrogação da proposta de mudanças na Reforma Tributária e, consequentemente, de possíveis alterações nas alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O documento, assinado pelo presidente da entidade, Rogério Francio, aponta que estimativas da Movergs demonstram que a majoração da base de cálculo do ICMS para a indústria moveleira gaúcha a partir de janeiro de 2021 elevaria em aproximadamente R$ 100 milhões os já exorbitantes custos tributários, ou seja, haveria um aumento dos custos na ordem de 1,5% do faturamento.
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O dirigente ainda lembra as inúmeras adversidades que os moveleiros têm vivenciado nos últimos cinco anos, uma das piores crises da história. “Se não bastasse a lenta recuperação da histórica crise econômica de 2015/16, a pandemia fez com que o nível de produção e de empregos recuassem para patamares de mais de 15 anos. Portanto, um aumento de 6% (de 12% para 18%) na alíquota seria desastroso nesse momento, penalizando ainda mais o empresário gaúcho, seus negócios e, por consequência, levando incerteza a mais de 40 mil trabalhadores”, defende.