Produção de móveis cai 0,6% em outubro comparado a setembro

Aumento também ocorreu em relação a setembro de 2019, registrando 9,7% de aumento – entretanto, acumulado do ano tem queda

Publicado em 4 de dezembro de 2020 | 12:11 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis caiu 0,6% em outubro em relação a setembro deste ano. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 6,8%. No acumulado do ano, a produção de móveis registra queda de 6,3% com base no mesmo período do ano passado. Enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 5,6%.

No terceiro trimestre de 2020, houve aumento de 13,1% na produção em relação ao mesmo período de 2019. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Produção industrial

A produção industrial geral cresceu 1,1% em outubro, menor que os 2,6% em setembro na série com ajuste sazonal. Ainda assim, soma seis meses de alta com crescimento em maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%) e agosto (3,6%) e o já citado setembro (2,6%). Com efeito, acumula-se alta de 39%, eliminando a perda de 27,1% em março e abril. Mesmo com esse desempenho positivo, o setor industrial se encontra 14,9% abaixo do nível recorde registrado em maio de 2011.

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Em relação a outubro de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria avançou 0,3%, após crescer 3,7% em setembro último, quando interrompeu dez meses de resultados negativos seguidos nessa comparação. Com isso, o setor acumula perda de 6,3% no ano e queda de 5,6% em 12 meses, uma perda ligeiramente mais intensa do que a acumulada nos 12 meses até setembro (-5,5%).

Categorias econômicas

Em relação a setembro de 2020, os bens de capital (7%) e os bens de consumo duráveis (1,4%) assinalaram as taxas positivas. Ambas marcaram o sexto mês seguido de expansão na produção e acumularam, nesse período, avanços de 111,5% e 506,7%, respectivamente. Os bens de capital estão 3,5% acima do patamar de fevereiro, mas os bens de Consumo duráveis ainda estão 4,2% abaixo.

Por outro lado, os segmentos de bens intermediários (-0,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,1%) registraram resultados negativos em outubro, interrompendo cinco meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumularam ganhos de 26,6% e 30,4%, respectivamente.

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