Produção de móveis cai em julho de 2025

Produção de móveis cai em julho de 2025 em mais uma queda em relação ao mês anterior, com queda de 1,4% comparado ao mesmo mês

Publicado em 11 de setembro de 2025 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis caiu em julho em relação ao mês anterior. A queda foi de 0,1%. Em relação com igual período do ano anterior, foi registrado queda de 1,4%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

Agora, o acumulado do ano da produção de móveis está positivo em 1,8% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção segue no campo positivo, alcançando 5,5%.

  Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês anterior 5,5% -2,1% 5,6 -3,7% -2,6% 2,2% -0,1%          
Mesmo mês de 2023 9,1% 11,6% 3,8% -2,9% -0,3% -2,7% -1,4%          

Produção industrial

O setor industrial caiu 0,2% em julho, na comparação com junho, permanecendo com comportamento predominantemente negativo desde abril, período em que acumulou perda de 1,5%. Com esse resultado, a produção industrial se encontra 1,7% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas ainda 15,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Na comparação com julho de 2024, a produção industrial subiu 0,2%.

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial avançou 1,1%, e, em 12 meses, 1,9%. A média móvel trimestral caiu 0,3% no trimestre encerrado em julho, frente ao nível do mês anterior, após também registrar queda em junho (-0,4%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

Indústrias de móveis na Arábia Saudita

De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, “um sinal importante da menor intensidade que marca o comportamento da indústria desde abril é evidenciado pelo pequeno saldo positivo em relação ao patamar de dezembro de 2024 – nesse momento, a indústria está apenas 0,3% acima do patamar que encerrou o ano passado”, explica o gerente da pesquisa.

“Em termos conjunturais, destaca-se os efeitos de uma política monetária mais restritiva – que encarece o crédito, eleva a inadimplência e afeta negativamente as decisões de consumo e investimentos. Esses fatores contribuíram para limitar o ritmo de crescimento da produção industrial no período, refletindo-se em resultados mais moderados frente aos meses anteriores”, analisa Macedo.

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