Produção de móveis cai em maio
Produção de móveis cai 2,2% em maio comparado a abril, enquanto também registra queda em comparação ao mesmo mês de 2022
Publicado em 4 de julho de 2023 | 10:22 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis em maio de 2023 teve queda de 2,2% comparado ao mês anterior. Em relação com igual período, maio de 2022, houve queda de 5,8%, após leve aumento em abril.
No acumulado do ano, a produção de móveis registra aumento de 0,9% em comparação a igual período do ano anterior – valor menor que os 2,4% do acumulado até abril. No acumulado dos últimos 12 meses, há queda de 7,1% na produção de móveis, contudo com diminuição frente aos 7,4%, 8%, 10,4% e 12,8% anteriores.
Produção de móveis em 2023
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | |
Mês anterior | 2,6% | 0,2% | -4,3% | 0,3% | -2,2% |
Mesmo mês de 2022 | 9,2% | -0,7 | 4,2% | -2,6% | -5,8% |
Produção industrial
Em maio de 2023, a produção industrial nacional variou 0,3% frente a abril, na série com ajuste sazonal. Em relação a maio de 2022, na série sem ajuste, a indústria avançou 1,9%. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, houve redução de 0,4% e, em 12 meses, variação nula (0,0%). A média móvel trimestral foi de 0,3%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (4) pelo IBGE.
A produção industrial, ao assinalar variação de 0,3% em maio de 2023, volta a crescer após recuar 0,6% em abril. Houve disseminação de taxas positivas, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 25 ramos industriais pesquisados. Com isso, o setor industrial se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
– Biesse divulga relatório de sustentabilidade
“Ainda que tenha um resultado próximo à estabilidade, ao comparar o patamar de maio com o de dezembro do ano passado, a indústria tem um saldo positivo de 0,4%. O resultado de maio também traz uma disseminação de taxas positivas por três das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 25 ramos investigados. É o maior espalhamento desde setembro de 2020, quando havia 23 atividades mostrando crescimento”, destaca o gerente da pesquisa, André Macedo. Na época, o setor industrial se recuperava de perdas intensas enfrentadas em março e abril daquele ano, no início da pandemia de Covid-19 no país.
Mesmo com resultado positivo em maio, a indústria se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 18,1% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011. Na comparação com abril, as maiores influências positivas sobre o resultado da indústria vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%) e máquinas e equipamentos (12,3%).