Produção de móveis cai em novembro
Produção de móveis cai 5,7% após mês anterior registrar alta 2%, mas segue em alta em relação ao mesmo mês de 2023
Publicado em 30 de janeiro de 2025 | 09:15 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis caiu em novembro em relação ao mês anterior. A queda foi de 5,7% e, em relação com igual período do ano anterior, foi registrado aumento de 5,3%.
Agora, o acumulado do ano da produção de móveis está positivo em 10% em relação ao mesmo período de 2023, o quinto melhor resultado da indústria nacional em outubro.
No acumulado dos últimos 12 meses, a produção segue no campo positivo, alcançando 8,8%, também o quinto melhor resultado da indústria brasileira. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | |
Mês anterior | 3,4% | 2,2% | 3,4% | 2,9% | 0,2% | 1,1% | 4% | 3,6% | 2,8% | 2% | -5,7% |
Mesmo mês de 2023 | 0,5% | 2,7% | 7% | 17,6% | 7,1% | 13,9% | 26,9% | 8,5% | 16,2% | 15,3% | 5,3% |
Produção industrial
A produção industrial nacional caiu 0,6% na passagem de outubro para novembro, segundo mês consecutivo de queda, acumulando perda de 0,8% no período. Em relação a novembro de 2023, a indústria cresceu 1,7% em sua produção, sexto mês seguido de expansão.
No ano, acumula alta de 3,2%, e, em 12 meses, avanço de 3,0%. Com esses resultados, a produção industrial encontra-se 1,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas 15,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
– Materiais sustentáveis na Abimad’39
No confronto entre novembro e outubro de 2024, na série com ajuste sazonal, as atividades de maior influência negativa foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%), e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%).
De acordo com André Macedo, gerente da PIM Brasil, a queda neste mês está relacionada não só com uma base comparação mais elevada (em função dos 2 resultados positivos anteriores, período em que acumulou expansão de 12,7%), mas também pela perda disseminada dentro do setor, que alcança os principais produtos (automóveis, caminhões e autopeças).
“Destaco que essa atividade, mesmo assinalando redução de 11,5% neste mês, ainda está 14,2% acima do patamar que havia terminado o ano de 2023”, explicou Macedo.