Produção de móveis cresce em abril

Produção de móveis cresce em abril comparado a março, com grande alta em relação ao mesmo mês de 2023 devido ao calendário

Publicado em 7 de junho de 2024 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

Após dois meses de crescimento no ano e queda em março, a produção de móveis cresceu 2,9% em abril em relação ao mês imediatamente anterior. Em relação com igual período do ano anterior, foi registrado brusco aumento de 17,6% – vale citar que abril de 2024 (22 dias) teve 4 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18).

O acumulado do ano da produção de móveis volta a ser positivo, de 3,2% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, segue em queda, de 1,1% na produção de móveis. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

Produção de móveis em 2024

  Jan Fev Mar Abr
Mês anterior 3,4% 2,2% 3,4% 2,9%
Mesmo mês de 2023 0,5% 2,7% 7% 17,6%

Produção industrial

A produção industrial recuou 0,5% na passagem de março para abril, interrompendo dois meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou expansão de 1%. Com esses resultados, o setor ainda se encontra 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. No acumulado do ano, o setor industrial cresceu 3,5%. Na comparação com abril de 2023, houve avanço de 8,4%. Em 12 meses, a indústria acumula expansão de 1,5%.

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“Entre os segmentos que mostram recuo na produção, há alguns com pesos importantes, como o setor extrativo, que recuou 3,4% nesse mês, devido à queda na produção tanto do minério de ferro como do petróleo; além do setor de alimentos, que também teve queda de 0,6% em abril. Esses dois setores representam cerca de 30% da estrutura industrial”, analisa André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal.

“Isso sem falar de outras atividades importantes e que assinalaram taxas negativas nesse mês, como, por exemplo, derivados de petróleo e biocombustíveis e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. Mesmo com poucas atividades mostrando recuo na produção, essas por conta de seus pesos, pressionam o total da indústria para o sinal negativo”, acrescenta.

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