Produção de móveis cresce em fevereiro

Produção de móveis em fevereiro de 2024 tem novo crescimento, maior do que indústria geral; também houve alta em relação ao mesmo mês de 2023

Publicado em 12 de abril de 2024 | 10:30 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis em fevereiro de 2024 cresceu 2,2% em relação ao mês anterior, quando o crescimento foi de 3,7%. Em relação com igual período do ano anterior, também houve aumento, de 2,7%.

O acumulado do ano da produção de móveis inicia no campo positivo em relação a igual período do ano anterior, de 1,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, registrou-se queda de 1,6% na produção de móveis, um ritmo de diminuição frente aos meses anteriores. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

Produção de móveis em 2024

  Jan Fev
Mês anterior 3,4% 2,2%
Mesmo mês de 2023 0,5% 2,7%

Fonte: IBGE

Produção industrial

Em fevereiro de 2024, a produção industrial nacional variou negativamente 0,3% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. É o segundo recuo consecutivo, com perda acumulada de 1,8%.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria cresceu 5% em fevereiro de 2024, sétimo resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. Ainda na comparação com o mesmo período de 2023, o setor industrial apontou expansão de 4,3% nos dois primeiros meses de 2024.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, avançou 1% em fevereiro, intensificando o ritmo de crescimento frente aos resultados de janeiro de 2024 (0,4%) e de dezembro de 2023 (0,1%).

No recorte das grandes categorias econômicas, bens intermediários recuou 1,2% em fevereiro contra janeiro, a única taxa negativa. “Foi o segundo mês seguido de queda, acumulando perda de 3,9% nesse período”, lembra André Macedo, gerente da pesquisa.

Já entre os crescimentos, destaque para o segmento de bens de consumo duráveis, que avançou 3,6% e apontou o crescimento mais acentuado nesse mês, após também avançar em janeiro de 2024 (1,5%) e dezembro de 2023 (6,6%). Bens de capital (1,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,4%) também registraram resultados positivos.

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