Produção de móveis cresce em novembro
Produção de móveis ressurge no último semestre do ano, com altas consideráveis em outubro e mais amenas em novembro
Publicado em 9 de janeiro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis em novembro de 2023 cresceu ligeiramente 0,3% em novembro comparado ao mês anterior, isto após crescer 3% em outubro. Em relação com igual período do ano anterior, houve novo aumento, de 0,9%, após crescer 6,9% em outubro.
Agora, no acumulado do ano, a produção de móveis registra diminuição de 1,1% em comparação a igual período do ano anterior. Em junho, ao final do primeiro semestre, o acumulado estava em -0,7%, sendo que até maio havia alta de 0,9%, mas em agosto havia queda de 2,4%.
No acumulado dos últimos 12 meses, registrou-se queda de 1,3% na produção de móveis, um ritmo de diminuição frente aos meses anteriores. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.
Produção industrial
Em setembro de 2023, a produção industrial nacional variou 0,1% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Em relação a setembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, houve alta de 0,6%. O acumulado no ano foi de –0,2% e o acumulado em 12 meses apresentou variação nula (0,0%).
Em novembro de 2023, a produção industrial nacional avançou 0,5% frente a outubro, na série com ajuste sazonal, após registrar variações positivas em outubro (0,1%), setembro (0,1%) e agosto de 2023 (0,2%). Na comparação com novembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, houve crescimento de 1,3%, quarta taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano variou 0,1% e o dos últimos 12 meses, mostrou variação nula (0,0%), mantendo a estabilidade observada desde maio de 2023 (0,0%).
– Exportações de móveis em 2023
“Mesmo com o saldo positivo de 0,9% acumulado nos últimos quatro meses, a produção industrial ainda se encontra 0,9% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, destaca o gerente da pesquisa, André Macedo.
As indústrias extrativas (3,4%) e produtos alimentícios (2,8%) como as principais influência positivas: “As indústrias extrativas foram impulsionadas pela maior extração de petróleo e minério de ferro, e eliminaram o recuo de 0,4% do mês de outubro. Já o setor de produtos alimentícios, que teve como destaque os itens açúcar, produtos derivados da soja e carnes de bovinos, marcou seu 5º mês seguido de crescimento na produção, e acumulou nesse período um crescimento de 6,3%”.