Produção de móveis registra 2,3% em setembro

Aumento da produção de móveis também ocorreu em relação a setembro de 2019, registrando 9,7% de alta, entretanto, acumulado deste ano tem queda

Publicado em 4 de novembro de 2020 | 13:10 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis cresceu 2,3% em setembro comparado a agosto deste ano. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 9,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a produção de móveis registra queda de 8,3% com base no mesmo período do ano passado. Enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 5,8%.

Indústria geral

A produção industrial geral cresceu apenas 2,6% setembro em relação a agosto na série com ajuste sazonal. Assim, soma a quinta alta seguida com maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%) e agosto (3,6%). Esses cinco meses de crescimento eliminaram a perda de 27,1% acumulada entre março e abril, quando a produção industrial havia caído ao nível mais baixo da série.

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Com isso, em setembro de 2020, a atividade industrial no país se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro último, quando a pandemia de Covid-19 ainda não havia afetado a produção industrial do país. Em relação a setembro de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria cresceu 3,4%, interrompendo dez meses de resultados negativos seguidos nessa comparação. O setor acumula perda de 7,2% no ano e de 5,5% em doze meses.

Categorias econômicas

Nas grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis avançou 2,2% no índice mensal de setembro de 2020. Isso interrompeu sete meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação. Os impactos positivos vieram de eletrodomésticos da “linha marrom” (33,7%) e da “linha branca” (31,1%), de motocicletas (15,6%) e dos grupamentos de móveis (13,8%) e de outros eletrodomésticos (24,3%). Por outro lado, o setor foi particularmente pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-14,9%).

O setor de bens de consumo semi e não-duráveis avançou 1,8% em setembro de 2020, interrompendo oito meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação. Enquanto o setor de bens de capital recuou 2% em setembro de 2020 frente a igual período do ano anterior, oitavo resultado negativo seguido nesse tipo de comparação, mas o menos intenso dessa sequência.

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